Desmamar o bebê: cuidados

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A amamentação é uma oportunidade mágica para a mãe se conectar com o filho, em momentos de total intimidade e cumplicidade. Segundo os médicos, o aleitamento materno exclusivo deve ser realizado até os seis meses de idade, sendo que, depois disso, o leite da mãe passa a ser complemento da dieta da criança, até os dois anos.

A amamentação é um momento de extrema intimidade entre mãe e filho. (Foto: divulgação)

Depois desse período, é preciso desmamar o bebê, e se o processo for realizado da maneira correta, com os cuidados necessários, será muito menos traumático para a criança, encarado como mais uma etapa de seu desenvolvimento e não como a separação da mãe. Saiba quais cuidados tomar para desmamar o bebê.

Conheça os principais problemas que impedem a amamentação.

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A maneira correta de desmamar

Ainda não existe consenso médico sobre o melhor método para desmamar o bebê, pois enquanto os mais conservadores recomendam a interrupção abrupta, outros indicam uma abordagem sutil e gradativa. Para a mulher, a maneira mais confortável e capaz de garantir melhores resultados práticos, é ir parando lentamente com o hábito. Curiosamente, alguns bebês decidem desmamar sozinhos e de maneira repentina, não restando alternativa para a mãe, senão aceitar a situação.

A melhor opção é eliminar uma das mamadas a cada dois dias, oferecendo outro tipo de alimento, como suco ou papinha. Não é recomendado eliminar a primeira ou a última mamada do dia, pois a grande maioria dos bebês sente uma intensa vontade de mamar nesses períodos. Outra dica para facilitar o processo é não eliminar sempre a mesma mamada do dia, pois o bebê pode acabar se acostumando.

Saiba como fazer o desmame do bebê e confira dicas.

Reações esperadas

As crianças podem reagir de várias maneiras ao desmame, sendo que as mais comuns são a irritabilidade e alterações do hábito intestinal. Não é necessário que a mãe se desespere, pois as mudanças ocorrem devido ao fato do leite materno possuir enzimas que facilitam o processo digestivo e, quando o bebê passa a ingerir papinha, essa mudança costuma causar cólica até que o intestino da criança se adapte à alimentação.

Leite de vaca e produtos industrializados devem ser apresentados por último. (Foto: divulgação)

Como apresentar outros alimentos

A apresentação de outros alimentos deve ocorrer de maneira gradual, com a introdução de um item por vez, para facilitar a identificação de alergias alimentares e tornar mais fácil a percepção de alimentos capazes de prender o intestino da criança.

  • Alimentos que devem ser postergados

O leite de vaca é o campeão de alergias, mas não fica muito a frente de produtos industrializados e que utilizam determinados corantes. Por isso esse tipo de alimento deve ser introduzido somente após os dois anos de idade.

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  • Sucos naturais

Os sucos naturais são as primeiras bebidas que devem ser apresentadas aos bebês, dando preferência aos menos ácidos e, se possível, sem açúcar ou adoçante. O indicado é começar com doses pequenas de 30 ml e ir aumentando gradativamente, chegando à 150 ml diários.

  • Papinhas

15 dias a 1 mês depois que o bebê começou a tomar suco e comer frutas amassadas e raspadas, é o momento de iniciar a papinha salgada, que pode substituir uma das mamadas. Esse tipo de alimentação ajuda muito no desmame e o mais recomendado é que, no início, sejam feitos caldinhos ralos, introduzindo pedaços pequeninos de legumes com o passar do tempo. Depois de 2 meses é possível introduzir a segunda papinha salgada.

Saiba quais os cuidados devem ser tomados ao amamentar.

A papinha ajuda muito no desmame. (Foto: divulgação)

A amamentação é um momento único de muita intimidade e forte ligação entre a mãe e o bebê, porém, o desmame é uma etapa essencial no processo de desenvolvimento da criança. Tomando os cuidados adequados é possível tornar o desmame menos traumático e mais natural para ambas as partes.

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