Descubra por que ninguém vive sozinho

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Houve uma época onde a ideia de individualidade parecia ser a regra como um meio de vida, a autossuficiência era valorizada até o limite assim como o consumo desenfreado.

Porém, o tempo passou e nos últimos anos o panorama parece ter se invertido totalmente. Como alguma espécie de reflexo dos novos tempos, a ideia de união passou a ser cultivada, assim como a ideia de que ninguém vive plenamente sozinho.

Morar sozinho não é a mesma coisa que viver só, estar solteiro idem. Viver sozinho, no amplo sentido do termo é algo que vai bem além: significa não ter ou não estar próximo de sua família. Significa não ter amigos ou qualquer pessoa na qual se possa confiar, conversar ou se divertir. Significa solidão no sentido mais absoluto do qual possa pensar.

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Viver só é inviável seja no sentido de que a felicidade está ligada a outras pessoas, mas também do funcionamento de uma sociedade do qual se é parte querendo ou não. Estar inserido nesta sociedade é uma questão de sobrevivência e dependemos de outras pessoas para que os atos cotidianos sejam realizados: relações de comércio, relações de serviços básicos, como motoristas, funcionários de fábricas, médicos, auxiliares de limpeza. Coisas que parecem insignificantes a primeira vista, mas do qual há uma relação de dependência extrema: vital e inestimável.

A vida em sociedade é tão necessária que somos preparados para ela desde a mais tenra idade. Linguagem, normas, percepções fundamentais. O primeiro estágio normalmente é a família, em preparação a ela que há as brincadeiras de infância assim como a vida escolar. Mesmo assim muitas vezes esse treinamento não é capaz de eliminar os riscos de deslizes. Não há treinamento eficaz para viver em uma sociedade cujas regras de conduta e pensamentos estão em constante mutação. Viver em uma sociedade é um panorama imutável a grosso modo, mas a ideia de que “ninguém vive sozinho” merece observações pertinentes a respeito da forma como isso é levado a sério.

A essência está no equilíbrio

Muitas pessoas levam esta afirmação muito a sério em todas as implicações. Há quem interprete o “sozinho” com a ideia de solteirice. Há quem interprete isso como a necessidade de haver muita gente a sua volta, porém não é este o caso. Há quem use a afirmação como uma justificativa ao seu medo de solidão, aceitando qualquer coisa, mas este não é o caso. É preciso ter em mente que individualidade e senso de união devem andar juntos para que uma vida plena, apesar de tudo possa ser desfrutada.

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1 comentário

  • Ninguém é uma ilha para viver sozinho. Todos temos que ter um porto seguro.

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