Derrame no olho: o que fazer?

Editorial MDT 25/04/2012 Bem Estar

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É difícil encontrar alguém que nunca se deparou com uma pessoa com derrame ocular. A primeira impressão que se tem perante esse quadro, é que algo muito grave aconteceu. Entretanto, nem sempre isso é verdade. Para conhecer um pouco mais sobre algumas medidas a serem tomadas diante de uma situação como essa, confira algumas dicas a respeito.

O derrame no olho acomete uma parte significante da população.

Compreendendo o derrame ocular

O derrame ocular ou como conhecido no meio médico, o hipoasfagma, é o tipo mais comum de sangramento do olho. Ele, geralmente, ocorre na superfície do olho, entre a esclera (parte branca) e a conjuntiva (membrana fina e transparente que recobre a esclera).

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Causas de derrame ocular

Na maior parte das vezes, não é possível identificar a causa exata do hipoasfagma, porém, sua maior prevalência está relacionada ao aumento súbito da pressão arterial, vômitos ou alteração da coagulação sanguínea. Já entre as causas mais raras incluem-se os cistos de conjuntiva, amiloidose conjuntival e tumores.

Sangramento superficial x sangramento intraocular

Antes de tudo, é preciso diferenciar esse tipo de sangramento externo ou superficial, com o intraocular. Este último está diretamente associado à lesão de retina, como a que ocorre no diabetes ou no trauma. É comum, entre os pacientes que apresentam sangramento intraocular, a queixa de alteração visual, que significa a necessidade de avaliação médica especializada o mais rápido possível.

Os picos hipertensivos são os principais fatores causadores de derrame ocular

Quadro clínico

Em geral, o paciente com sangramento ocular apresenta a seguinte manifestação:

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  • Acorda e, ao olhar no espelho, percebe que o olho está muito vermelho, com cor de sangue;
  • Não apresenta alteração visual.

Como é realizado o tratamento?

O primeiro passo para realizar o tratamento adequado é procurar um atendimento médico especializado. Através dele, o oftalmologista obterá uma história clínica adequada para depois, avaliar o olho. Com o exame oftalmológico, o especialista excluirá um possível sangramento intraocular. Confirmado a presença de um derrame ocular, o indivíduo será acompanhado durante os dias seguintes, de modo a garantir que o sangue seja reabsorvido, sem sequelas.

Em geral ocorre na superfície do olho, entre a esclera e a conjuntiva

derrame ocular é uma entidade muito comum entre os indivíduos e, apesar de parecer um quadro grave, por chamar bastante atenção, é relativamente benigno. É importante ficar atento aos picos hipertensivos (o principal fator causador de derrame ocular). Entretanto, de modo geral, não há necessidade de tratamento específico, porque o sangue acaba sendo reabsorvido de forma natural, em poucos dias. Vale ressaltar que diante de sua manifestação, é preciso procurar um atendimento médico especializado o mais rápido possível.

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