Depois de 5 anos em cativeiro, soldado israelense é libertado

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No amanhecer dessa terça-feira (18) o soldado Gilad Shalit foi liberado no Egito, depois de um acordo entre Shalit e o grupo islâmicos Hamas, que dominam a Faixa de Gaza, divulgou o Hamas. Shalit teria sido entregue pelo grupo Hamas a representantes do Egito, o qual serviu de intermediário para o acordo antes de ser levado a Kerem Shalom, situado no lado israelense da fronteira.

A liberação do soldado israelense apenas foi dada, após a Suprema corte israelense dar garantia nesta segunda-feira (17), ao abdicar os recursos de parentes de vítimas de atentados. Segundo o acordo, o soldado será trocado por 1.027 prisioneiros palestinos, dos quais 477 seriam liberados antes de sua libertação. Entre esses, 280 haviam sidos condenados a prisão perpétua por massacrar civis israelenses.

Na madrugada dessa terça, os primeiros palestinos começaram a deixar as prisões israelenses. No comboio que deixou a prisão, estariam 96 presos, a maior parte mulheres. O veículo está escoltado por forças de segurança do Egito. Ainda nesta terça-feira é provável que Israel ainda liberte mais três grupos, que seriam despachados para Kerem Shalom, próximo a Faixa da Gaza.

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Captura

Shalit foi preso em 25 de junho de 2006, por militares palestinos acoplados ao grupo Hamas. O soldado servia em um posto do exército israelense no limite com a Faixa da Gaza. Alguns meses depois, o Hamas adquiriu a tutela de Shalit. Depois do ocorrido, foram realizadas diversas negociações para trocar o soldado por prisioneiros palestinos. No entanto, a conversas prosseguiam.

Após de um ano, o Hamas divulgou um áudio, no qual o soldado dava provas que ainda estava vivo. Porém só em outubro de 2009 Shalit apareceu em um vídeo. Depois de algum tempo os pais de Shalit Noam e Aviva, deram início a um movimento para sua liberação, o qual ganhou apoio de israelenses que se juntaram em grandes manifestações.

Nos últimos meses militantes montaram um acampamentos em frente a morada do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, para pressionar o governo a fechar um acordo.

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