Depois de 30 mortes, ministro da Cultura do Egito renuncia

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Diante de tantos protestos, o ministro da Cultura do Egito, Emad Abu Ghazi, renunciou o cargo definitivamente “por conta dos fatos dos últimos dias na praça Tahrir do Cairo”, nos quais cerca de 30 pessoas morreram em confronto contra forças de segurança da Junta Militar.

“Participei da reunião de urgência do Conselho de Ministros, ontem à tarde (domingo) e no final apresentei minha renúncia verbalmente ao primeiro-ministro Essam Sharaf”, disse Abu Ghazi.

O ministro, intelectual e professor de História, foi o primeiro a deixar o banca dos Ministérios, depois que o novo governo começou.

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“Entreguei minha renúncia por escrito e lhe agradeci por seu trabalho, porque o respeito muito”, contou ele firmemente, mostrando privacidade e zelando pelos seus pensamentos.

Na página do Facebook, o ministro recebeu inúmeros de elogios por conta de sua difícil decisão.

Os protestos que acontecem na praça Tahir são comandados pelo grupo islâmico Irmandade Mulçumana. Segundo os manifestantes, policias abusavam da autoridade utilizando gás lacrimogêneo e balas de borracha. Eles tiveram que revidar com pedras. Os protestantes lutam contra o documento apresentado pelo vice-primeiro-ministro Ali el-Selmi, que previa uma série de prerrogativas a Junta Militar, na futura Constituição.

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