Depoimento de produtor abre segundo dia de julgamento do caso Michael Jackson

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O segundo dia de julgamento do médico Conrad Murray, acusado pela morte de Michael Jackson foi marcado pelos depoimentos de três funcionários do cantor: da advogada que trabalhou na contratação do médico, do assistente pessoal do cantor e o chefe de segurança.

O primeiro a ser ouvido no segundo dia de julgamento foi o produtor Paul Gongaware, que apenas completou o depoimento iniciado no dia anterior, interrompido em função do horário.

Em seguida, a foi a vez da advogada Kathy Jorrie, que forneceu detalhes sobre a contratação de Murray. Ela declarou que o médico pediu para incluir no contrato a compra de equipamentos usados por paramédicos, entre eles um desfibrilador cardíaco, e também a contratação de um médico assistente. Também afirmou que o valor previsto em contrato pelos dos serviços do médico era de U$ 150 mil mensais.

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O terceiro a prestar depoimento foi o assistente Michael Amir Williams. Em seu depoimento, afirmou que na noite anterior a morte do cantor, seu patrão estava de ótimo humor, sem reclamar de dores em nenhum momento da noite, após ter ensaiado para a turnê. Declarou também que no dia da morte do astro, recebeu uma ligação do médico que dizia “Por favor, me liga já”, afirmando que Michael teria tido uma reação ruim, mas não chegou a pedir que ele chamasse uma ambulância. Quando chegou, presenciou apenas os paramédicos levando o cantor para a ambulância. Em seu depoimento, também forneceu detalhes sobre a rotina de ensaios e também do esquema de segurança do cantor.

Willians também declarou que Conrad Murray havia pedido a ele para leva-lo a casa de Jackson logo após o anuncio da morte, alegando que havia um creme no quarto do qual Michael não gostaria que o público soubesse. De acordo com informações do portal IG, o assistente conversou com o chefe de segurança da casa e decidiram não deixa-lo entrar sozinho na casa e alegando que a chave estava com a polícia. A natureza do creme citado não foi explicada.

O quarto depoimento do dia foi o do chefe de segurança do cantor, Faheem Muhammad. Afirmou que os filhos do artista estavam presentes no quarto e testemunharam o médico tentando reanimar Michael e tiveram de ser retirados dali e que quando chegou ao quarto, ele já parecia morto. Também confirmou o depoimento do assistente pessoal de Jackson, Michael Amir Williams a respeito da tentativa de Murray de voltar a casa alegando a existência do creme.

Entenda o caso:

O médico Conrad Murray é acusado de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) pela morte do rei do pop, Michael Jackson em 25 de junho de 2009. Michael tinha 50 anos e faleceu após uma parada cardíaca causada por intoxicação aguda de analgésicos.

A promotoria alega que o médico deu ao seu paciente uma dose mortal do anestésico propofol. Já a defesa de Murray alega que foi Michael quem ingeriu o medicamento por conta própria. Caso seja condenado, ele pode ser sentenciado a quatro anos de prisão.

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O julgamento que acontece na Corte Superior do condado de Los Angeles, na Califórinia, começou na terça-feira (27) e pode se estender até o fim de outubro.

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