Defesa desiste da hipótese de que Michael Jackson teria ingerido propofol

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O cardiologista Alon Steinberg, deu seu testemunho nesta quarta-feira (12) no julgamento pela morte de Michael Jackson. O médico estudou o tratamento que era ministrado no astro e quando comentava sobre o assunto, durante seu depoimento, fez com que os advogados de Conrad Murray – ex-médico particular do “Rei do Pop” – desistissem de alegar que Michael Jackson teria ingerido propofol quando o médico estava fora do quarto, remédio este que causou overdose e levou a óbito o artista, em 25 de junho de 2009.

“Nós não vamos afirmar em nenhum ponto deste julgamento que Michael Jackson ingeriu propofol oralmente”, disse o advogado J. Michael Flanagan.

Entretanto, a defesa mantém a possibilidade de Michael Jackson ter injetado em si mesmo uma dose extra do medicamento quando estava sozinho, já que pesquisas médicas mostram que o propofol não tem reações adversas com risco de morte  se tomado por via oral. Steinberg comentou que mesmo que o cantor tenha feito isso, o médico Conrad Murray não teria agido da melhor forma e seria o responsável pela morte do astro. “É como deixar um bebê dormindo na pia da cozinha. Parece que não teria problema sair só para buscar fraldas ou ir ao banheiro. Mas você nunca faria isso”, disse.

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Além disso, o cardiologista encontrou e declarou seis falhas de Murray: administrar o propofol para dormir, quando este é indicado como anestésico; fazer o procedimento fora de um ambiente hospitalar; não estar preparado para situações de emergência; não realizar as medidas apropriadas para ressuscitar Jackson; demorar para chamar uma ambulância e não manter um relatório correto.

“Se esses desvios não tivessem acontecido, o senhor Jackson ainda estaria vivo. Nunca ouvi falar de ninguém usando propofol para dormir além do dr. Murray”, finalizou.

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