Criação de empregos com carteira assinada cai 16,5%

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Os  2,07 milhões de empregos formais, criados de janeiro à setembro deste ano, confirmado pelo Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (18), pelo Ministério Público, não preocupou o governo – mas não deve agradar a população.

Segundo estatísticas anunciadas, o resultado mostra uma queda de 16,5% comparado ao mesmo período do ano passado, quando 2,49 milhões de empregos foram criados. Como se não bastasse a comparação com 2010, o resultado, também, é menor que 2008, quando foram criados cerca de 2,25 milhões de empregos com carteira assinada.

O mês de setembro, também, fechou com a ‘cara de pior mês 9’ desde 2006. Em setembro, deste ano, foram abertas 209.078 vagas formais, o que representa uma queda de 15,3%, frente ao mesmo mês do ano passado, quando 246.875 empregos foram criados. A queda, perde, apenas, para o mês de setembro de 2006, com 176.735 vagas criadas, com carteira assinada.

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“O principal fator da diminuição, da abertura de vagas,  é a indústria de transformação.  No entanto, o fato de ser o pior setembro em cinco anos,  não  preocupa. Estamos no meio de uma crise internacional e a resposta da demanda interna continua muito forte. A geração de empregos, apesar de ser abaixo da média, é muito robusta,  acima de 200 mil, maior do que o mês anterior”, comentou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

A meta para este ano era de 3 milhões de empregos, mas não será atingida, segundo Lupi. O ministro afirmou que a média deve ficar entre 2,7 e 2,9 milhões de empregos formais, criados em 2011. “O crescimento do PIB deve ficar em 4% neste ano. Sobre o emprego formal, os meses de outubro e novembro serão muito fortes. Os serviços, o comércio varejista e atacadista devem se destacar. Acho que em dezembro deste ano, o recuo vai ficar na média , aproximadamente, 400 mil empregos fechados”, finalizou ele.

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