Corinthians realizará uma nova reunião com os advogados de Adriano para tentar firmar definitivamente a rescisão de contrato do atacante, já que, na primeira reunião não houve acordo. Na nova tentativa de negociação que deve ocorrer nesta sexta-feira, a proposta do clube é apresentar ao jogador, o valor máximo de R$ 900 mil, metade do que ele tem direito.
Luiz Cláudio de Menezes, exige que o Corinthians pague cerca de R$ 1,8 milhão ao jogador, quantia alusiva a quatro meses de salários mais despesas trabalhistas. A diretoria, todavia, rejeita a proposta, e estabeleceu um limite para arcar com somente metade da dívida do jogador.
No início o clube queria oferecer somente R$ 750 mil, menos da metade do valor da rescisão. Mas hoje aceita ir um pouco além dessa quantia. Se não houver acordo, todavia, os diretores garantem que estão bem resguardados.
Caso os advogados do jogador prossigam em receber o valor total da rescisão, os diretores destacarão que poderiam ter demitido o atleta por justa causa se fossem calculados todos os atrasos e ausências em sessões de fisioterapias do jogador.
A diretoria ajuíza que, pressionando os advogados do atleta, vai conseguir pagar o que querem a Adriano. Ninguém no clube quer que a rescisão prossiga na Justiça, já que, demoraria muito e acarretaria um desgaste desnecessário.
Autorização do presidente
O presidente Mário Gobbi, que deu a autorização final para a exoneração do atleta, debateu as importâncias da rescisão do contrato com o diretor de futebol Roberto de Andrade. A rescisão está sendo reelaborada pelo departamento jurídico do clube, que não pronuncia sobre o caso.
Adriano tem contrato com o Corinthians até o final de junho, e segundo ele, estão sendo realizadas negociações com outros clubes, mas seu destino deve ser mesmo o Flamengo, que já o aguarda na Gávea.
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