Conheça as principais causas para a falta de menstruação

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Ausência de menstruação

A falta de menstruação recebe o nome técnico de amenorreia, e pode ser classificada em primária: quando a mulher não apresentou menarca (a primeira menstruação),podendo ser sinal de que alguma coisa está errada, quando a ausência de ciclos menstruais perdura em pacientes com mais de 15 anos; ou secundária: ausência de ciclos menstruais por três ciclos consecutivos, em pacientes que previamente apresentavam ciclos normais.

A menstruação é algo natural para o corpo feminino e ocorre pela primeira vez por volta dos 12 anos de idade. É aquele momento em que a menina deixa de ser criança para se tornar “mocinha”, quando seu corpo passará por diversas transformações em um período conhecido como puberdade (que tem seu início marcado pelo aumento das mamas). A partir de então, ela irá apresentar, regularmente, esse sangramento que nada mais é do que a limpeza e renovação de seu corpo, que se prepara a cada mês para uma possível gestação.

As primeiras menstruações tendem a ser irregulares, não seguindo um padrão exato no tempo dos intervalos entre os episódios menstruais. Essa situação tende a se normalizar com o tempo, quando, em média, a menstruação ocorrerá a cada 28 dias. À medida que a mulher se torna mais madura, os ciclos voltam a se tornar irregulares, geralmente após os 40 anos de idade, até que se acabem – quando a mulher entra na menopausa.

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É importante definir bem o termo “amenorreia secundária”, que acontece quando a falta de menstruação se dá por mais de três meses. Antes disso, esse sintoma é definido apenas como “atraso menstrual”. A investigação médica é similar em ambos os casos.

Quando a menstruação não chega, a maioria das mulheres pensa logo em gravidez, que realmente é a principal causa de atraso menstrual, se relacionando a 65% dos casos de falta de menstruação; os 35% dos casos restantes podem ocorrer por diversos motivos.

As causas mais comuns de atraso menstrual e amenorreia, com exceção da gravidez, são:

  • Alteração brusca e excessiva no peso;
  • Distúrbios alimentares como bulimia e anorexia, pela diminuição de nutrientes necessários para o adequado trabalho celular;
  • Síndrome do ovário policístico, que também é uma frequente causa de infertilidade. A paciente apresentará alterações hormonais que resultarão na perpetuação da segunda metade do ciclo menstrual. A mulher tem uma queda dos hormônios que seriam os responsáveis por provocar a proliferação e preparação do útero para o recebimento do embrião, portanto não ocorre a descamação do endométrio uterino (que é representado pela menstruação);
  • Prática de exercícios intensos (p.ex.: atletas em fase de preparação para competições). O corpo da mulher tenta “poupar” energia e nutrientes, uma vez que a atividade intensa requer disponibilidade maior de substâncias para metabolismo celular; a saída que o organismo encontra é a de interromper os ciclos menstruais até que essa fase de intensa exigência física acabe. Com a interrupção dos exercícios, os ciclos voltam a se normalizar;
  • Estresse emocional intenso, pelo fato da mulher ser muito delicada e ter seu sistema hormonal dependente e muito influenciável por fatores emocionais;
  • Uso de drogas ilícitas e medicamentos como os anticoncepcionais;
  • Infecções e disfunções de órgãos, como fibrose uterina e salpingite;
  • Período de amamentação;
  • Diabetes;
  • Síndrome do intestino irritável.

Nessas situações, é importante procurar um médico especialista (o ginecologista), porque se deve iniciar uma investigação para que possa ser determinado o real motivo do atraso menstrual.

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amenorréia

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