Conheça a síndrome da bela adormecida

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Conheça a síndrome da bela adormecida, uma síndrome rara que faz a pessoa dormir mais de 20 horas por dia. Esse distúrbio virou assunto nos portais de notícias da internet depois que o caso da britânica Beth Goodier ganhou espaço na mídia.

Conheça a síndrome da bela adormecida. (Foto: Divulgação)

Beth Goodier é uma jovem de 20 anos, que mora em uma cidade perto de Manchester, na Inglaterra. Ela sofre da síndrome da bela adormecida, um problema que afeta aproximadamente 1 mil pessoas no mundo todo. Só no Reino Unido, são 40 pessoas com esse distúrbio.

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Conheça a síndrome da bela adormecida

Para que você conheça a síndrome da bela adormecida, também chamada de Síndrome de Kleine-Levin (SKL), vamos falar a respeito dos principais sintomas e as formas de controlar essa rara condição.

Entenda a síndrome da bela adormecida

A síndrome da bela adormecida foi descrita pela primeira vez por Kleine em 1925, mas depois voltou a ser abordada nos estudos de Lewis (1926) e Levin (1936). Trata-se de um distúrbio neuropsíquico que afeta principalmente os adolescentes, tanto do sexo feminino quanto do masculino. As causas são ainda desconhecidas para os especialistas.

O distúrbio faz a pessoa dormir demais. (Foto: Divulgação)

Os sintomas da síndrome da bela adormecida são: sonolência periódica, alucinações visuais e auditivas, falta de energia, excesso de apetite e alterações comportamentais. Os efeitos do distúrbio afetam uma vida normal, ou seja, a pessoa não tem condições de ter um trabalho, frequentar a escola ou cuidar de si mesmo.

Os portadores de SKL dormem o dia todo, só acordando mesmo para ir ao banheiro e se alimentar. Eles possuem fadiga constante e podem apresentar certa confusão, desorientação e falta de emoções.

Quando está acordado, come compulsivamente. (Foto: Divulgação)

Tanto tempo dormindo pode afetar o desenvolvimento das pessoas diagnosticadas com SKL. Os longos episódios de sono deixam o comportamento infantil e as potencialidades não são desenvolvidas.

Não existe um tratamento para a síndrome da bela adormecida, mas os sintomas tendem a desaparecer no período de 10 a 15 anos.

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O caso de Beth Goodier

Beth Goodier. (Foto: Divulgação)

A inglesa Beth Goodier dorme, em média, 22 horas por dia. Ela garante que a sua doença, chamada de síndrome da Bela Adormecida, está bem longe de ser um conto de fadas. A jovem consegue ficar acordada apenas duas horas por dia e, durante esse período, dificilmente sai da cama ou do sofá. Ela também é totalmente dependente da mãe, que precisou largar o emprego para se dedicar ao problema da filha.

A síndrome que faz dormir várias horas impede que Beth frequente uma universidade ou saia com os amigos. Os especialistas acreditam o problema tem efeito devastador na vida dos jovens, já que causa sérios prejuízos à vida social, familiar e profissional.

Conheça a síndrome da bela adormecida assistindo o vídeo a seguir:

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