Compulsão alimentar: o que é, tratamento

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Chocolates, doces, pães, massas, balas. Tem gente que não consegue resistir à comida. O problema pode não ser apenas falta de autocontrole. Quem sofre de compulsão alimentar come mesmo sem estar com fome ou vontade e a consequência, além do ganho de peso, é sentir-se culpado.

Ansiedade e depressão podem levar ao problema (Foto: divulgação)

O problema pode ser considerado um distúrbio químico, pois se relaciona à liberação do neurotransmissor serotonina, um hormônio que é ligado a sensações de bem estar. Quando esse hormônio chega até o hipotálamo, no cérebro, este entende que a pessoa já está saciada. A compulsão alimentar faz com que a sensação de saciedade não seja percebida pelo indivíduo no tempo correto. Desta forma, é preciso comer muito mais até sentir que está com o estômago cheio.

Reeducação alimentar é importante para diminuir a compulsão (Foto: divulgação)

A compulsão pode acontecer com variados tipos de alimentos. Existem pessoas que comem compulsivamente doces e comidas industrializadas, outras ingerem alimentos saudáveis, porém em grandes quantidades.

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O estresse da vida cotidiana, a ansiedade e quadros de depressão podem contribuir para que haja uma crise de compulsão por comida em quem já tenha uma predisposição. A origem, também, pode estar em fatores genéticos e psicológicos.

Estatísticas indicam que 75% das pessoas que têm esse problema, sofrem com o aumento de peso, já que ingerem muitas calorias a mais que o necessário. A maioria dos comedores compulsivos são mulheres, na faixa etária de 20 a 30 anos.

O tratamento inclui um programa de exercícios físicos (Foto: divulgação)

Nos Estados Unidos, de acordo com informações da Associação Americana de Psiquiatria, de 2 a 4% da população sofre com a compulsão alimentar. Em obesos, a incidência é de 6%.  No caso de pessoas com obesidade mórbida (com índice de massa corporal acima de 40), a taxa assume contornos mais alarmantes, 50% do total.

O tratamento para a compulsão alimentar exige mudança de hábitos, consumo de alimentos mais saudáveis e em quantidades menores, além de prática de exercícios físicos. Nos casos mais severos pode ser necessário que o paciente faça uso de remédios antidepressivos ou que induzam a saciedade.

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