Compras por impulso: como evitar

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O consumidor impulsivo precisa resistir as propagandas e não cair em tentação.

As compras por impulso afetam muitos brasileiros, causando prejuízos principalmente nas finanças pessoais. Este tipo de comportamento é típico do consumidor exacerbado, que adora fazer compras e não reconhece os limites do seu orçamento.

Quem sofre com a impulsividade de comprar precisa procurar ajuda para conter o problema, caso contrário, as dívidas vão se acumulando e comprometem o dinheiro destinado aos gastos fixos. Este endividamento, na pior das hipóteses, pode deixar o consumidor impulsivo com o nome sujo e tornar a vida muito complicada.

A compra por impulso é motivada pelo espírito consumista, ou seja, a pessoa não pode ver uma novidade ou uma oferta que já deseja adquirir o produto. Este comportamento se torna ainda mais aquecido com as estratégias do mercado, que investem pesado em propaganda para despertar a vontade do consumidor.

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Os estabelecimentos comerciais criam condições para que o consumidor se torne ainda mais impulsivos. Os varejistas criam facilidades para o pagamento, parcelando o valor de uma compra em várias vezes sem juros. O indivíduo, tentado pela oferta, acaba cedendo às tentações do mercado e faz uma dívida a longo prazo.

Saiba mais: Os perigos das compras em liquidação

O pior de tudo é quando o consumidor acaba entrando numa dívida grande e prolongada, cujas parcelas contam com taxas de juros que aumentam (e muito) o valor final do produto. Muitas pessoas acabam passando por esta dificuldade ao comprar moto ou carro por impulso, ou seja, sem condições para acabar.

Como evitar a impulsividade nas compras?

As compras por impulso podem acabar comprometendo a renda fixa.

Para retomar o controle da vida financeira, é necessário tomar alguns cuidados e combater a atividade de compra por impulso. Os economistas recomendam que o consumidor elabore um orçamento todo mês para visualizar as dívidas e fazer os cálculos.

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O planejamento das finanças ajuda a ter uma visão mais ampla das pendências financeiras, além de evitar que o dinheiro comprometido seja gasto impulsivamente. Para não ficar endividado, o consumidor deve gastar menos do que o seu faturamento por mês e, se possível, fazer uma reserva de dinheiro para arcar com alguma emergência.

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A variedade de meios de pagamento representa um perigo para o consumidor impulsivo. Qualquer tentação do mercado fará com que ele cometa o erro de uma compra desnecessária, pagando com cartão de crédito ou cheque especial. Com o endividamento, o indivíduo acaba fazendo empréstimo do banco e arcando com juros pesadíssimos, dificultando ainda mais a quitação das suas contas.

Lembre-se de que as compras não curam mágoas e nem acabam com o vazio interior.

Para que as dívidas não se transformem numa bola de neve, o consumidor impulsivo deve adquirir um produto apenas com dinheiro vivo e à vista. Para não gastar à toa, quebre os cartões de crédito e esqueça mais vezes a sua carteira em casa.

A compra de um produto não deve ser motivada por um ‘vazio’ interior ou para afogar as mágoas. O consumidor deve se lembrar de manter um estilo de vida de acordo com a sua renda e de não adquirir itens desnecessários.

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