Compradoras Vorazes: por que as Mulheres Compram Tanto?

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Um dos maiores estereótipos relacionados às mulheres certamente é o de consumista. Sempre olhando vitrines e não resistindo ao menor sinal de algo bonito e com um bom preço mesmo que não seja a hora mais apropriada para gastos, aquela que não conhece limites além do cartão de crédito. Claro que nem todas são mas a verdade é que não dá para negar. A maioria de nós é capaz de gastar sem pensar muito por puro e simples amor à primeira vista: neste caso a paquera é uma bolsa, sapato, perfume, roupas… itens pequenos que fazem grande diferença no fim do mês.

O poder de compra feminino:

Ruim? Não necessariamente. Há algum tempo o mercado tem dado atenção ao público feminino que cada vez detém mais poder de compra. Segundo estudo realizado pela Serasa Experian em função do dia internacional da mulher, elas são maioria quando observados quesitos como alto poder de compra, bons salários e ampla atividade de crédito no Brasil. Não é a toa que produtos e marketing têm sido pensados tendo os seus desejos e seu ponto de vista como algo a ser considerado até mesmo com automóveis: um campo que até pouco tempo atrás poderiam dizer era de interesse exclusivo dos homens.

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Existe uma resposta para o enigma?

Por que as mulheres compram tanto? Um verdadeiro enigma para leigos mas para a qual a resposta possa não ser tão complicada quanto parece. Essa foi uma pergunta que a revista Veja tentou responder em uma matéria intitulada As incríveis atletas de shopping e uma das explicações encontradas foi a de um prazer dito como primitivo. A reportagem inclusive tentou estabelecer uma comparação entre homens e mulheres, mas afirma os seus gastos como sendo somente diferentes.

A reportagem afirma que homens gostam de consumir – até mais do que elas – e de pagar, mas o prazer parece ser algo que pertença as moças. Já Mário Persona em entrevista a Revista Vida & Arte afirma que enquanto o homem dirige seus gastos com mais foco, como se saísse para as compras como quem sai para caçar e tendo apenas um alvo em mente, a mulher sai em busca de muitas coisas e com diversos interesses, seja beleza, higiene, produtos para a casa, para os filhos e para o marido.

O prazer em consumir é real assim como o seu poder de desestressar. Ele existe e pode sim ser desfrutado, mas é preciso ficar de olho sobre o momento em que isso deixa de ser prazer para virar compulsão.

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Quando comprar vira uma doença:

A compulsão por compras existe e tem nome: Oniomania. Ela acontece independente de sexo, classe social e dinheiro no banco, porém atinge mais as mulheres do que os homens. Segundo o psiquiatra Hermano Tavares, em entrevista ao Mais Você, a oniomania atinge em média dez mulheres para cada homem e este comportamento compulsivo pode estar associada a outros transtornos como depressão, alterações bruscas de humor, dependência de álcool ou drogas ou até transtornos alimentares. Também explica que não é um transtorno fácil de diagnosticar pois está muito próximo do simples exagero.

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Para quem sofre com o problema é necessário passar por psicoterapia para o tratamento e fortalecimento do auto controle.

Dica para quem quer gastar menos:

Se você é uma consumidora com propensões a namorar vitrines e gastar mais do que deve ou é uma compradora compulsiva, há algumas orientações que podem ser úteis para não estourar o orçamento por um gasto pelo qual poderá arrepender-se depois.

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– Evite fazer compras por impulso.

– Deixe talões de cheque e cartões de crédito em casa e leve somente uma pequena quantia de dinheiro.

– Reflita se a compra é mesmo necessária e se o produto está dentro de suas possibilidades de pagamento. Caso for possível, pense nisso por um ou dois dias.

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– Esta dica vem da revista Veja: não acredite que fazer compras seja o maior prazer de sua vida. Existem outras possibilidades. Descubra-as!

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