Como se Preparar para Concursos de Magistratura

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O concurso público é uma grande opção de vida e de carreira, pois, além de propor muitos benefícios para a vida de quem é aprovado, também melhora a qualidade do serviço público. Se pretende ser um servidor público, deve começar a se preparar com muita dedicação para isso. Não pense que será rápido, nem fácil. Passar em concurso é trabalhoso, exige dedicação, disciplina e leva tempo. Por outro lado, as compensações por esse esforço são muitas. Ou seja, vale a pena!

O concurso público para magistratura apresenta cinco fases, quatro eliminatórias e uma classificatória. A primeira fase é escrita (testes de múltipla escolha); a segunda é escrita (questões dissertativas); a terceira é escrita (prática de sentença) e a quarta oral (com a presença do público). É importante ressaltar que o concurso é extremamente sério e honesto. Não há proteção e nem manipulação de resultados.

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Como o concurso público para magistratura visa, principalmente, avaliar a cultura jurídica do candidato, o domínio da doutrina, legislação e jurisprudência são fundamentais. Se trata de concurso extremamente seletivo, com reduzida porcentagem de aprovação é um dos mais difíceis, senão o mais difícil das carreiras jurídicas.

Procure estudar variando as matérias, pois, ler direto o mesmo livro é muito exaustivo. Assim, por exemplo, leia uma obra durante uma hora, depois leia outra e após varie de matéria, segunda hora jurisprudência, terceira hora doutrina assim por diante. No outro dia devem-se variar as matérias. O importante é não deixar nada passar. Não adianta dominar o direito administrativo e deixar de lado o direito processual.

Estude sempre com o código seco ao lado da matéria que esta sendo estudada, pois, muitas vezes, a doutrina cita o número do artigo sem transcrevê-lo, e se você já tem a lei ao lado facilita a compreensão do texto e também a memorização do artigo. Não fique preocupado, achando que estudou muito e não sabe nada, pois é normal, mas é só uma impressão. O importante é possuir argumentos para resolver as questões os quais são absorvidos durante o estudo.

O número de horas a ser estudadas por dia não deve ser rígido. Se não trabalhar, procure estudar de 06 a 08 horas por dia na semana, quatro horas aos sábados e descanse aos domingos; por outro lado se trabalhar procure estudar no mínimo 02 horas e no máximo 04 horas por dia, e também aos finais de semana 05 horas no sábado e 05 horas no domingo. Comece estudando o número de horas que conseguir.

Como, geralmente, a primeira fase é realizada após 02 meses do término da data de inscrição. Nesse período, o foco deve estar voltado para a primeira fase, que versa sobre questões de múltipla escolha. Nessa fase, são exigidos do candidato conhecimentos objetivos, 70% dessa fase consiste em perguntas referentes a orientações jurisprudenciais, artigos de lei e súmulas. Nesse período, deve-se dividir proporcionalmente o tempo entre leitura de doutrina e legislação.

Na segunda fase, somente passa quem domina a doutrina e jurisprudência. Geralmente é realizada após 50 dias do término da primeira prova. Assim, deve-se começar a preparação já no dia seguinte ao término da primeira fase. Nem pense em começar a se preparar após o resultado da prova. Nesta fase, seria bom aumentar em uma hora a quantidade diária de estudos.

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Nos últimos concursos, a prova se compõe de oito a dez questões escritas, que são verdadeiras dissertações. Nos dez dias que antecedem a prova, o candidato deve tentar resolver provas de concursos anteriores, e prestarem muita atenção no tempo de execução das questões e na caligrafia. A prova tem duração de quatro horas. Desse modo, procure dividir o tempo pelo número de questões para não deixar nenhuma questão sem resposta.

Não adianta nada uma questão muito bem fundamentada e outras com respostas de três linhas. Todas as questões devem ser respondidas com harmonia. É preciso demonstrar ao examinador que você conhece a matéria, as controvérsias da doutrina e jurisprudência e também mostrar o seu posicionamento sobre a questão, por isso, quanto mais conhecimento for demonstrado, maiores as possibilidades de aprovação.

Mais do que um simples procedimento lógico, a terceira fase do concurso procura desenvolver o raciocínio do candidato, buscando convencimento e argumentos para solucionar a lide. É nessa fase que deve se fazer presente, a preocupação do magistrado em realizar a Justiça.  Trata-se de prova prática, a qual é semelhante aos processos que tramitam pelas Varas Trabalhistas. Desse modo, a prática da sentença é fundamental. Geralmente essa prova é realizada após 60 dias do término da segunda fase. Esse tempo é suficiente para se preparar.

Não há necessidade de estudos doutrinários ou jurisprudenciais, pois essa etapa já foi vencida com a segunda fase. Agora é necessário aplicar, toda a teoria e conhecimento jurídico que você adquiriu o que necessita treino e estratégia. Apenas treine diariamente com processos, ou resolvendo problemas propostos em livros, e também em provas de sentença de concursos anteriores.

Não se apavore. Primeiro, faça sentença fáceis e vá aumentando aos poucos a dificuldade. Não tenha medo de por no papel o que você sabe. Essa, aliás, é a maior dificuldade dessa fase, pois muitos não conseguem aplicar todo o conhecimento que adquiriam. Por isso, o treino é fundamental.

Para concluir, quando bater aquela desanimação nos momentos de estudo, pense no quanto será satisfatório o final de uma prova oral bem executada. O concurso é difícil, mas as coisas difíceis da vida devem ser enfrentadas. Por isso, encare as dificuldades do concurso e vá enfrentá-las, descobrindo como solucioná-las.

Fontes:http://www.pciconcursos.com.br/comopassar/concurso-publico-uma-boa-opcao-para-voce
http://www.lacier.com.br/artigos/md.doc

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