Diferentes motivos podem fazer o cachorro necessitar de uma cirurgia. O procedimento, simples ou complexo, tem como objetivo evitar complicações de saúde e prolongar a vida do animal de estimação.
O preparo do cão para a cirurgia
A cirurgia do pet não pode acontecer de uma hora para a outra. O proprietário precisa ter o cuidado de escolher um bom veterinário e uma clínica com infraestrutura moderna para lidar com qualquer imprevisto.
Antes de se submeter a uma cirurgia, o cachorro precisa passar por uma avaliação pré-cirúrgica para verificar se está tudo certo com o seu organismo. O processo inclui exames que chegam à existência de problemas de saúde, como infecção, anemia, coagulação inadequada e baixo açúcar no sangue.
O pet precisa fazer jejum no dia da cirurgia, ou seja, deve estar de estômago vazio. O veterinário provavelmente vai pedir para que o dono remova a água e a comida na noite anterior ao procedimento. Esta preocupação reduz o risco de vômito durante a cirurgia.
Antes da cirurgia, o cão recebe uma anestesia geral. A substância aplicada manterá o pet dormindo e sem sentir dores durante o procedimento. Ao longo da operação, um pequeno tubo é inserido para auxiliar a respiração. O animal também costuma ser monitorado através de equipamentos, sobretudo o seu ritmo cardíaco.
O pós-operatório
Até mesmo a cirurgia mais simples pode sofrer com complicações se os cuidados durante o pós-operatório não forem respeitados. O veterinário normalmente elabora uma lista de instruções para cuidar do animal neste período.
Nos dias após a cirurgia, é recomendado servir pequenas porções de água e comida ao pet. Se a incisão apresentar inchaço, sangramento ou algum machucado, o veterinário deve ser comunicado imediatamente.
No pós-operatório é importante tomar todas as medidas necessárias para que o cão não lamba ou morda o local da incisão. Caso contrário, a região dos pontos pode se transformar em uma séria infecção. Para evitar lambidas e mordidas, o animal usa o colar Elizabethano (cone de plástico) por alguns dias.
O cachorro deve ser medicado de acordo com as orientações médicas. Em casos de vômitos ou reações adversas, o veterinário deve ser consultado para avaliar o caso.
As atividades do animal precisam ser controladas até os 10 dias após a cirurgia. Pular, correr ou usar as escadas podem causar dor, sangramento e comprometer o resultado do procedimento cirúrgico.
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