Como não sentir culpa em trabalhar fora após o nascimento do bebê

PUBLICIDADE
Mães modernas não são apenas mães, mas profissionais também e frequentemente se deparam com a culpa por deixar seus filhos em casa.

No mundo atual, poucas mulheres se dedicam apenas ao papel de mães, esposas e donas de casa. Trabalhar fora é algo comum, mas após a gravidez, quando a hora de voltar a trabalhar chega, muitas mães, sejam elas de primeira viagem ou não, acabam se confrontando com a culpa por deixar o filho em casa, na companhia as vezes de uma babá ou até mesmo contando com a ajuda das avós ou de berçários para  conseguir voltar a desempenhar o papel de profissional. A hora de voltar ao trabalho muitas vezes pode ser dramática, tanto para a mãe quanto para a criança, que apesar da pouca idade, inevitavelmente sente falta da presença materna.

Desde necessidade a até mesmo gosto por sua carreira, os motivos que levam as mulheres a enfrentar este momento são muitos, mas é importante compreender os sentimentos que vêm com essa decisão, assim como aprender as melhores formas de lidar com eles.

Culpa e Frustração

Seja por necessidade ou por gostar de sua profissão, cada vez mais mães saem para trabalhar após o nascimento do bebê.

É comum sentir tanto culpa, quanto frustração por deixar seu filho em casa. Muitas vezes estas mães são pegas por preocupações comuns, como se o filho está bem, se ele se alimentou etc. Preocupações que fazem parte do comportamento de boas mães, que zelam pelo bem estar de seus bebês.

PUBLICIDADE

De acordo com a opinião de diversos psicólogos, a mãe acaba assumindo para si toda a responsabilidade pelos filhos, mesmo quando podem contar com a ajuda do parceiro. Este sentimento de superproteção dos filhos é algo que está presente na característica da mulher brasileira, muitas vezes atribuída ao sangue latino, quente e amoroso que busca manter todos que ama por perto. Porém é importante lembrar que esta responsabilidade não é unicamente da mulher. Assumir as múltiplas cargas como esposa, dona de casa, profissional e mãe comumente gera estresse e frustração. A participação do marido é essencial.

Como lidar com estes sentimentos

A culpa é normal, mas algumas atitudes podem ajudar a preparar a mulher psicologicamente para a separação.

É importante se organizar, aproveitando a gestação para pensar em como será a vida pós-filho. Neste tempo é essencial decidir se o bebê ficará aos cuidados de uma babá, da avó ou de uma escola, isso ajuda a preparar o psicológico da mãe para se separar do filho. Aproveite o período da licença para fortalecer os laços de mãe e filho, mas entre neste período já preparada para a hora da separação, ou o processo pode se tornar ainda mais difícil.

Uma das grandes preocupações que também rondam as mães está na alimentação do filho, muitas vezes divididas entre retornar ao trabalho e interromper a amamentação, ou se manter fora do mercado de trabalho, porém a culpa pode ser amenizada por um processo simples de retirada do leite. O leite materno pode ser armazenado em mamadeiras por 24 horas ou até mesmo congelado por até 3 meses, isto garante que mesmo trabalhando, seu filho ainda receba todos os nutrientes que necessita. Outra atitude primordial é gastar um período de tempo valioso com o bebê, que  ajuda a dissipar a sensação de estar abandonando seu filho. Apesar do cansaço, vale a pena chegar em casa e pegar a criança no colo, alimentar, ler histórias e colocar para dormir.

As angustias que são causadas pela separação são normais, impossíveis de serem evitadas, mas com o tempo é possível aprender a lidar com elas. Excesso de exigência consigo mesma pode ser extremamente prejudicial. É importante valorizar a qualidade do tempo que se passa com o bebê e não a quantidade. Trabalhar não a torna uma mãe ruim e quando este tipo de pensamento acabar aparecendo basta se lembrar do número grande de mães que não trabalham, mas também não tem um bom relacionamento com seus filhos.

É imprescindível educar seu filho e fazê-lo feliz. Crianças cujos pais trabalham fora acabam adquirindo uma liberdade maior e na maioria das vezes senso de independência e responsabilidade. Enquanto muitas crianças superprotegidas não sabem agir diante do mundo, portanto não se preocupe. É comum se sentir culpada, mas a partir do momento em que o excesso de cobrança desaparece, a culpa diminui e é possível perceber o quão benéfica essa separação pode ser.

PUBLICIDADE

Leia também:

Comentários fechados

Os comentários desse post foram encerrados.