Como Manter um Relacionamento a Distância

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Complicado…

Como fazer para manter a chama acesa quando há um oceano a separar o casal? As vezes a distância nem é tão grande, mas o cheiro, o toque, a convivência no dia a dia, a falta de poder colocar todos os sentidos numa relação, fazem dos namoros à distância um teste de resistência, que devem ser encarados como uma fase passageira.

Porque o amor exige presença. Não por acaso, mesmo nos sites de relacionamento na internet, a busca é por pessoas da mesma cidade ou no máximo distantes cerca de 30 km.  Se o namoro já começa virtual é melhor não inventar uma pessoa que você não é. A função do namoro virtual é um dia ficar juntos, no mundo real. Portanto não adianta mentir.

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Para os casais onde a distância se dispõe, há  que recobrar os cuidados. Que é possível ninguém duvida. E a história está cheia de amores que resistiram ao duro teste da separação. E hoje, em tempos de internet e comunicação global ficou muito mais fácil. O inventor da webcam, por exemplo, deve ser o personagem mais festejado dos casais que estão longe e que só contam com a imagem na internet para matar as saudades…

Ainda que possível, o namoro virtual requer cuidado e tem regra e etiqueta próprias. E não se engane: requer maturidade e segurança. Quanto maior for o elo entre o casal, quanto maior a vontade de fazer dar certo, mais chances do namoro superar a crise da separação.

Para dar certo é preciso investir e tentar manter a proximidade mesmo distante. Com isso é preciso contar as coisas do dia a dia, trocar opiniões, enfim, namorar. Mesmo que seja com webcam.

Praticar o exercício da lealdade e da fidelidade é fundamental. Isso inclui a internet. Entrar em sites de relacionamento como o Badoo, por exemplo, é pedir briga na certa. Aí vale a regra da vida real: quem está comprometido não está procurando. É melhor não fazer, do que explicar depois.

Lidar com o ciúme também não é tarefa fácil. Ele tende a aumentar, na mesma proporção em que os quilômetros distanciam o casal dificultando escapadas para um fim de semana. Não adianta pensar que não vai acontecer. É humano. O “estrago” será menor,  qunto maior for a qualidade da relação e a confiabilidade construída antes da separação.

Confiar e aceitar a explicação de que ele não atendeu o celular porque o esqueceu no carro, como verdadeira, é a única saída para quem quer manter um relacionamento à distância. Faça sempre o exercício do outro. Coloque-se no lugar do outro e veja como você se sentiria diante de uma cobrança específicas.

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Para quem fica é sempre muito pior. Quem faz a opção de ir embora, seja atrás de um emprego melhor, uma  oportunidade de estudo ou ascenção na carreira estará ocupado em construir uma nova vida.

Quem fica precisa, na medida do possível, fazer o mesmo. Principalemente nos fins de semana, que são momentos que precisarão ser ressignificados. Fazer programas de casais, como acontecia antes, é pedir para sofrer.  Deixe para depois. Ir aos mesmos lugares que guardam lembranças especiais,  também. Não vale a pena transformar a ausência do parceiro em luto. Não é. Quanto mais sofrido for, maior o desgate e  maior a cobrança.

Aproveite o tempo para fazer coisas novas. Ocupe-se. E não perca de vista  que não será para sempre.

A separação deve ter prazo para acabar. Dificilmente um namoro à distância dura mais de um ano, um ano e meio. Vira algo quase que platônico, idealizado, sem contato com a realidade. Aí chega aquela fase dura para qualquer um:ou fica junto, ou larga.

Usar todos os recursos possíveis para se comunicar é fundamental. Manter o celular ligado também. Mas quando a saudade ficar mais doída, não exite. Corra para a rodoviária, para o aeroporto, abasteça o carro e vá ao encontro do seu amor. Um fim de semana pode dar fôlego para meses de mensagens instantâneas e imagens desfocadas na webcam.

Ficar junto é fazer concessões. Mas cuidado. Largar uma bolsa de pesquisa no exterior, porque o outro não está aguentando a barra da separação pode custar caro no futuro e azedar a relação. Tente estabelecer regras. Seja verdadeiro.

Afinidade é a chave. Quando ela está presente há uma maior confiança, as cobranças diminuem e as concessões se reduzem. A chance de dar certo, aí, é bem maior.

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