Muitos cachorros são vítima do medo de trovões, fogos de artifício e rojões. Não é difícil encontrar cães com estas fobias e o grande motivo que desperta o desespero destes animais é o medo do perigo que o barulho representa.
Apesar de incomodar os humanos o efeito não é tão grande quanto nos cachorros, que por possuírem uma audição mais aguçada percebem mais facilmente o sinal de perigo proporcionado por estes sons. É claro que apesar do pavor causado pelos sons de trovões e rojões, eles não machucam o animal. Pelo menos não diretamente.
É comum que eles apresentem tremedeiras, baba exagerada, taquicardia e desespero, que podem levar o animal a se machucar diante de tanta agitação. Eles podem se manifestar de diversas formas e este comportamento geralmente oferece perigo. Ações como a de pular de janelas, tentar atravessar janelas de vidro, tentar entrar em lugares pequenos e se machucar com os objetos de casa acontecem o tempo todo com estes animais.
O instinto de preservação provocado pelo barulho intenso originado de rojões e trovões pode deixar seu cachorro em desespero e as vezes até traumatizá-lo. Evitar que isso aconteça é difícil, mas é possível e para isso será necessário adotar uma série de medidas que eduquem e amenizem os efeitos destes sons intensos.
O que é preciso fazer?
Para trabalhar a cura neste cão algumas dicas poderão ser úteis, mas saiba que este é um trabalho lento e que necessitará de bastante paciência:
– Quando o barulho acontecer e eles se abrigarem em um local que seja considerado seguro, deixe o cão lá e respeite seu espaço;
– Se o rojão ou o trovão surpreender o animal, tente atraí-lo com atividades como brincadeiras e distrações;
– Prepare o cachorro para a barulheira antes de datas festivas ou grandes jogos de futebol, bata as panelas para simular o barulho enquanto pratica brincadeiras com o animal;
– Grave os sons dos trovões e dos rojões e toque em volume baixo várias vezes ao dia e vá aumentando a intensidade do som gradativamente até que ele se acostume;
– Evite pegar o animal no colo ou fazer carinho nele diante das situações de pânico, senão ele vai encarar este comportamento de forma positiva;
– Tenha o cuidado de nunca demonstrar que também se assustou com o som, pois isto só faz agravar a situação já que o cão vê em você sua fonte de segurança.
Apesar dessas dicas é essencial evitar novos traumas quando em estágio inicial do tratamento. Para isso pode ser necessária a utilização de medicamentos ansiolíticos, que devem ser receitados pelo veterinário para acalmar o seu cão. Evite o máximo que puder usar estes medicamentos e só o faça caso haja necessidade.
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