Como Lidar com Colegas Chatos de Trabalho

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Dividir a sala de trabalho com alguém que lhe incomoda, pode ser um pesadelo, sem fim.

Por mais profissional que alguém seja, é impossível, porém, não levar em conta os aspectos emocionais envolvidos nos relacionamentos.

O profissionalismo está em como você lida com uma situação desse tipo e não naquilo que sente, exatamente. Sentir é inerente ao ser humano e não pode ser refreado ou colocado de lado, como uma feia sujeira debaixo do tapete.

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Por outro lado, é preciso que, a partir do momento em que determinar que não está à vontade com algum colega, você explore as possibilidades e trabalhe numa solução.

Comece investigando o que lhe incomoda: atitudes, postura, manias, forma de pensar?

Depois, pondere a respeito do seguinte: é uma simples implicância de sua parte, ou está, realmente, refletindo na qualidade de seu trabalho?

 

Se o problema estiver centrado num comportamento, tente uma conversa franca e objetiva. Muitas pessoas não percebem que estão incomodando ou que os outros não gostam de, por exemplo, uma caixa de som ligada num programa de piadas durante o expediente. E é bem provável que aquele que ouve o programa não tenha a menor noção de que isso é inadequado!

Aborde o assunto começando por você e indo em direção ao outro:

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–  Sabe, Francisco, eu estou com um problema de concentração ultimamente. Se você usasse um fone de ouvido para acompanhar o programa de rádio, talvez me ajudasse a não perder o foco enquanto faço as planilhas… O que acha?

Começar por si mesmo, expondo o seu ponto de vista cria a empatia necessária para que o outro nos ouça com atenção. Além disso, é mais honesto, porque partimos de algo que nos incomoda, o famoso “problema meu” que facilmente vira “problema seu” quando iniciamos um diálogo com acusações.

Normalmente, apenas isso funciona. Agradeça pela mudança de atitude e se coloque à disposição para melhorar o seu próprio comportamento, se estiver incomodando alguém.

Agora, caso a questão não seja do âmbito das atitudes, é preciso muito mais cuidado e nem sempre pode ser resolvida diretamente, sem o auxílio de um terceiro.

Podemos ter problemas no trabalho com pessoas que pensam de forma muito diferente da nossa. Isso é bem comum e enquanto não afetar o andamento do serviço ou o clima geral do ambiente, é prudente que se mantenha a flexibilidade e a paciência. Contudo, as coisas podem ficar sérias e aí, a intervenção de um terceiro é mais do que necessária.

Converse com um superior ou com o responsável pelo RH se a postura de alguém não estiver alinhada com os princípios da empresa. Um colega que mente, que recorrentemente atrasa o trabalho comprometendo as atividades da equipe ou que demonstra posições racistas, autoritárias ou muito radicais, é motivo para uma reunião de portas fechadas, sim!

Coloque a questão para seu superior, mais uma vez, de modo objetivo, relacionando fatos e não impressões. Não é o que você “acha” dele, e sim, o que está “acontecendo”.

Aguarde uma orientação, ela virá depois que os fatos forem apurados.

Não tenha medo de expor o que lhe incomoda, mas tenha em mente que todo relacionamento é uma via de mão dupla; por isso, esteja atento também às suas atitudes.

 

 

 

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