Como explicar a adoção ao filho adotado

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A adoção uma criança é uma decisão que deve ser bem planejada pelos pais e se tiverem filhos biológicos, esses também precisam estar a par de tudo. Contudo, existem aqueles que teimam em não contar nada a ninguém, que muitas vezes, adotam um bebê e levam isso para o resto da vida, sem falar nada, como se fosse um segredo eterno. Isso é completamente condenável por especialistas da área e a explicação deve ser clara.

O recomendado é que a conversa com a criança adotiva seja realizada de forma bem simples e natural. Já que é considerada uma ação de amor pleno, por que então esconder isso, fazer da situação um segredo a sete chaves? Não há nada de errado em ter um filho que não seja biológico. Nem na história das famílias no Brasil isso é visto, ao contrário, a tradição no nosso país é agregar mais e mais pessoas. Nos EUA, por exemplo, é cultural o momento em que o adolescente deve sair de casa para estudar. Lá os pais juntam dinheiro a vida toda e quando os filhos chegam a uma determinada idade, manda-os para a faculdade e de lá para a vida. Aqui não. Os filhos ficam na casa dos pais até 30 anos ou mais e ainda casam, criam família, tudo junto e misturado. Portanto, por aqui, é muito natural ter família grande, seja com filhos adotados ou biológicos, assim, nem uma justificativa cultural seria uma desculpa para não contar sobre a adoção.

O assunto deve ser feito sempre que possível, não uma única vez, quando a criança tinha dois anos de idade e não entendia nada. O importante é o filho notar que é muito amado por sua família adotiva e isso é perfeitamente possível através da transparência do tema.

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Na infância, uma boa tática é contar historinhas que enfatizem que o amor é algo bem além de ter uma mãe grávida e a literatura conta com alguns exemplos que podem ser usados, como Bambi e Mogli.

Falar que tem um filho adotado também é assunto que deve ser compartilhado com os parentes, com amigos, com aqueles que estão ao redor, para que todos entendam perfeitamente e também sintam o mesmo carinho e amor e claro, tenham bastante respeito. Por exemplo, quando forem procurar uma escola para matricular a criança, os pais devem procurar saber se a instituição conta com aulas sobre família, incluindo aí a situação dos adotivos.

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