Como Agir em Casos de Parada Cardíaca

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Com o aumento das grandes cidades, das tecnologias facilitadoras do dia a dia e do grande índice de estresse, o qual está sendo mais freqüente, o risco de pessoas sofrerem ataques cardíacos está cada vez mais rotineiro. A cada dez vítimas dos ataques, duas não têm nenhum sintoma e oito não resistem antes de chegar ao hospital. Pesquisas indicam que a cada dois minutos, um brasileiro morre subitamente – são mais de 700 por dia e 270 mil por ano.

Diante dessa situação, pode se concluir que a qualquer momento qualquer pessoa poderá estar andando tranqüilamente pela rua e de repente sofrer um ataque. Por isso é muito importante que saibamos o que fazer, pois, no geral, as pessoas não estão acostumadas com esse tipo de acontecimento, e os segundos são cruciais para quem precisa de ajuda, até que seja chamado o atendimento médico com o número 192 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Então temos que nos informar cada vez mais de como agir nessa circunstancia e algumas técnicas simples podem salvar vidas enquanto o atendimento médica não chega. Primeiramente, preste bastante atenção nos sinais, caso você perceba falta de cor, palidez, ausência de pulso e batimentos cardíacos, cuidado, pois pode ser que você esteja diante de um ataque cardíaco.

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De imediato aplique a massagem cardíaca externa, ela é bem simples, basta colocar a vítima deitada de costas numa superfície dura e plana com a coluna reta e ereta, os joelhos dobrados e os braços esticados. As mãos de quem faz o socorro devem estar com os dedos entrelaçando e sobrepostos no meio do tórax do paciente. A partir daí, deve pressionar o paciente, comprimindo e descomprimindo o coração de encontro à coluna vertebral. É recomendável a média de 60 ou 100 compressões por minuto afundando o peito em 5cm.

Em crianças, o inicio do atendimento é o mesmo, mas a massagem tem algumas diferenças, tendo em vista que devem ser feitas 30 compressões para duas respirações boca a boca, com intervalo de um segundo cada, sendo necessário ter muito cuidado. Em jovens a pressão deve ser feita com apenas uma das mãos e em crianças com os dedos para que essa medida não frature ossos e costelas. Se houver parada respiratória juntamente com a cardíaca ambas devem ser realizadas.

Faça a massagem e tome os cuidados até os paramédicos chegarem, pois nas ambulâncias encontra-se um dos aparelhos cruciais no salvamento de vidas, o desfibrilador, aparelho este que fornece uma descarga elétrica à vítima e faz com que o coração volte ao ritmo normal. Na parada cardíaca ocorre uma desorganização elétrica no coração, ou seja, uma espécie de “curto-circuito” e o choque serve, nesse caso, para reordena esse sistema para que o bombeamento seja feito da forma correta.

Se essas técnicas não forem feitas com cautela e cuidado o paciente pode ficar com seqüelas graves, desde perda de memória até a dificuldade na movimentação. Um dos métodos encontrado hoje para prevenção é a utilização de bolsas de gelo no corpo do paciente durante procedimento, resfriando-o em até 5°C, para diminuir o risco de sequelas nas vitimas de paradas cardíacas que perdem a consciência, entretanto assim como todos os outros métodos, é necessária a máxima atenção, para que o paciente não tenha uma hipotermia.

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Se você perceber algum desses sintomas, fortes dores nas costas, pulsação baixa, língua enrolada e formigamento no braço, cuidado! Vá imediatamente a uma unidade de atendimento medico, pois este pode ser um começo de parada cardíaca. Hoje em dia muitas crianças são ensinadas na escola como devem agir em caso de parada cardíaca para que um dia possam usá-la para salvar vidas.

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