Comércio Eletrônico é a solução para quem quer abrir pequena empresa

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O mercado eletrônico tornou-se um atrativo para os novos empreendedores. Isso porque pesquisas indicam que as classes C e D aumentaram sua renda nos últimos anos e estão querendo gastar mais. Hoje, oito a cada dez internautas brasileiros pertencem a “nova classe média”, estes ainda movimentam cerca de R$ 378 bilhões em salários por ano. O melhor ainda vem do fato que muitos já compraram, compram ou querem comprar algum produto pela internet.

Antigamente essa classe não tinha muito o que gastar e nem cartão de crédito possuíam. Porém hoje o cenário é outro, além do cartão de crédito estar mais acessível, entra nessa lista também o computador. Essa máquina já está presente na casa de muitos dessa fatia e tornou-se a ferramenta certa para o comércio eletrônico.

Uma pesquisa divulgada recentemente pela IBM mostra que 68% dos brasileiros procuram outro meio de fazer compras sem sair de casa. “Os brasileiros são abertos à novas tecnologias. Chega a ser um perfil peculiar. Se ele não sabe exatamente como executar uma compra, pergunta”, analisa Alejandro Padron, consultor da IBM para o segmento de varejo. Essa característica brasileira faz de nós buscadores de informações e mentes sempre abertas para o moderno, público perfeito para o comércio online.

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Quem quer abrir uma loja na web deve ficar atento a alguns detalhes. É necessário fazer um bom planejamento e pesquisa. Como a classe média constitui a maior parte dos clientes é preciso atender algumas condições. “É importante articular condições mais elásticas de pagamento. Esses consumidores têm cartão de crédito para comprar, mas o limite de crédito ainda é baixo, o que faz eles gastarem com itens mais baratos”, afirmou Alexandre Umbertini, diretor de marketing e produtos da e-bit.

Preços populares não é a solução para tudo, como muitos pensam. Outros elementos são necessários para conquistar o cliente, pois a classe média é muito exigente. Dentre estes estão informar o que está sendo vendido, respeitar o prazo de entregas e ter um site com boa navegabilidade, no qual o cliente não tem muitas dificuldades em encontrar o que procura e finalizar a sua compra.

Não atender os consumidores como se fossem um público só. É necessário criar estratégias que façam com que o público-alvo se identifique com o que está sendo vendido, ou seja, mostre as segmentações da sua loja e quais as vantagens.

Um dos maiores problemas na loja online é estrear no mercado eletrônico. No meio de tantas outras empresas, o empreendedor deve buscar algo diferenciado e pensar  por que os consumidores deixariam de comprar nos concorrentes para comprar na sua loja. Existem consultorias especializadas que podem auxiliar durante todo o processo.

Elemento crucial é a manutenção da loja, encontrando e ajustando os problemas, a fim de aprimorar o serviço. Muitos empreendimentos, cerca de 60%, de acordo com a Buy2Joy (agência especializada em soluções de internet), investem na construção do canal e esquecem da manutenção, o que geralmente não proporciona bons resultados.

“É fundamental pensar para quem você está vendendo na internet. O alcance da loja virtual é muito maior do que o da física. Você tem de estar preparado para atender tanto uma pessoa que está próxima quanto outra que está localizada em outra parte do Brasil. E isso durante 24 horas. Qualquer descuido na logística de entrega, por exemplo, vai refletir na imagem marca”, disse o empresário Bruno Oliveira, que começou com uma loja online de artigos para festas e hoje já possui uma loja física. Essa afirmação pondera a questão de que o empreendedor deve estar preparado para atender clientes de diversas partes e se isso não for feito de maneira excelente acarretará na má imagem da empresa.

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O impulso é a característica presente na maioria dos consumidores online, ou seja, eles compram por impulso. O maior problema é saber como manter estes clientes, para garantir estabilidade. Talvez dispersar seus produtos por outros canais é a melhor solução, fazendo com que a imagem da marca seja vista com frequência.

Algumas ideias devem ser esclarecidas:

Não tente administrar a loja online como se fosse uma loja física. A administração de ambas são processos totalmente distintos.

Montar um site varia entre R$ 3 mil a R$ 6 mil. Porém o investimento inicial pode ser desnecessário caso o empreendedor opte por vender seus produtos através de redes sociais, como o Facebook.

Seja transparente e forneça o máximo de informação. É interessante criar uma página de Política da Empresa e Dúvidas Frequentes, esclarecendo como funcionam os processos de compra, troca e entregas.

Contratar ações de marketing é essencial para que a marca ganhe visibilidade e conquiste clientes. Geralmente é possível encontrar esse tipo de ações por R$ 2 mil.

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