Combinação de atividades físicas e estímulo mental ajudam a memória

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Exercitar a mente e o corpo ajudam a preservar a memória.

A expectativa de vida da população está crescendo e com isso também aumenta a preocupação com as doenças ligadas à velhice. O idoso sofre com o envelhecimento do corpo e do cérebro, sobretudo quando não adota medidas preventivas para conter os problemas de saúde.

Um dos principais males enfrentados pelos idosos é a perda da memória, sintoma típico de doenças como Mal de Alzheimer. Além de não se recordar de acontecimentos recentes, o indivíduo que sofre com a doença também pode ter seu desempenho cognitivo comprometido e desenvolver demências.

Ao atingir certa idade, fica complicado preservar a memória e o desempenho intelectual. A pessoa que sofre de Alzheimer, por exemplo, se esquece com facilidade de acontecimentos recentes, além de não reconhecer amigos e familiares. A doença é progressiva e degenerativa no cérebro, mas pode ser controlada com tratamento.

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Outros fatores podem aumentar as chances de sofrer com Alzheimer e, em consequência, a perda da memória. A pressão arterial, a obesidade e a falta de exercícios são alguns dos fatores que agravam os sintomas da doença. Para reduzir os sintomas e não sofrer com a o declínio cognitivo, os médicos recomendam exercitar o corpo e a mente.

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Exercícios mentais ajudam a memória

Estimular o cérebro com atividades intelectuais é muito importante.

O cérebro necessita de estímulos para funcionar corretamente, por isso os exercícios mentais são tão recomendados. Na velhice, a capacidade de armazenar e processar as informações diminui, mas é possível reverter este quadro exercitando a mente de maneira simples no dia-a-dia.

A habilidade mental é danificada por causa da deficiência no funcionamento do córtex frontal, região do cérebro responsável por processar as atividades intelectuais. De acordo com o estudo do cientista Randy Bunker, o desempenho da memória dos idosos pode melhorar através de exercícios simples, como a classificação de palavras em concretas e abstratas.

O treinamento do cérebro para conservar a memória pode ser realizado através de atividades simples, como palavras cruzadas, a leitura de um livro e o jogo de xadrez.

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Melhore a memória com exercícios físicos

Idosos que fazem exercícios possuem menores chances de desenvolver Alzheimer.

De acordo com a pesquisa feita pela Universidade de Rush nos EUA, a atividade física reduz as chances de sofrer com a perda da memória durante a velhice. O estudo, que foi publicado no periódico Neurology, observou durante dez dias 716 pessoas com idade média de 82 anos.

Os resultados da pesquisa mostraram que, os participantes que realizaram poucas atividades do cotidiano apresentam 2,3 mais chances de sofrer com os males do Alzheimer. Já aqueles que não praticaram exercícios intensos, como caminhada ou corrida, estão 2,8 mais vulneráveis ao declínio do cérebro.

Outro estudo, realizado pela Mayo Clinic de Minnesota, constatou que os idosos que praticam exercícios desde a meia idade possuem 39% menos chances de desenvolver problemas de memória. Entre as atividades mais recomendadas estão a caminhada, os exercícios aeróbicos, a ioga e a natação.

Tal como os exercícios mentais, as atividades físicas ajudam a manter o cérebro ativo porque melhoram o fluxo do sangue e, em consequência, as funções cognitivas.

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