Cisto de Baker: o que é, como tratar

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Uma queixa bastante comum entre os desportistas, principalmente os corredores, é dor e inchaço na região do joelho, que surge mediante a realização de atividade física e desaparece com o repouso. Na maioria das vezes as pessoas acabam não dando importância ao quadro álgico, e demoram a procurar auxílio médico. O resultado pode ser desastroso, pois a dor tende a piorar até o ponto de atrapalhar o rendimento esportivo.

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Os principais sintomas são dor e inchaço do joelho. (Foto: divulgação)

É importe que todas as pessoas, mas principalmente os atletas, saibam que vários distúrbios articulares podem cursar com esse quadro inespecífico de dor, que piora com o exercício e melhora com o repouso, e podem evoluir para uma complicação bastante comum. Saiba o que é e como tratar o cisto de Baker.

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O que é o cisto de Baker

O chamado cisto de Baker surge em decorrência do acúmulo anormal de líquido sinovial em uma bolsa, que fica localizada na parte de trás do joelho. Ele se forma quando o líquido articular extravasa para essa bolsa, que fica situada entre os músculos gastrocnêmio e semimembranoso, resultando num aumento de volume, que forma o cisto. Vale lembrar que esse problema é secundário a outras lesões, que resultam na instabilidade articular e aumento na produção de líquido sinovial.

Quadro clínico

Os principais sintomas dos portadores do cisto de Baker são incômodos e dor na região posterior do joelho, associado a aumento do volume da região, especialmente quando a articulação do joelho está estendida. Os sintomas tendem a piorar com o exercício e melhoram com o repouso.

Esquema da localização do cisto de Baker. (Foto: divulgação)

É importante deixar claro que o cisto de Baker também pode ser assintomático, e o paciente, muitas vezes, só perceberá qualquer alteração caso faça a palpação da região, verificando a presença do cisto. Entretanto vale ressaltar que, como o aparecimento do cisto de Baker é consequência de comprometimento articular, sua origem deve ser pesquisada.

Tratamento

A primeira medida a ser tomada para evitar a progressão do quadro clínico, é reduzir as atividades que envolvem impacto excessivo, como saltos, corridas e jogos de futebol. Na maioria dos casos será necessária ajuda de fisioterapeuta, e os desportistas podem necessitar de afastamento temporário de suas atividades. Em situação extremas, a presença do cisto impede a movimentação da articulação, sendo necessária a imobilização da perna.

Em alguns casos, o tratamento definitivo pode ser cirúrgico, porém o edema tende a regredir com exercícios de alongamento muscular, que devem ser executados com muita cautela, para não exercer pressão sobre o cisto.

Os atletas devem ter cuidado especial. (Foto: divulgação)

A dica mais importante, especialmente para os corredores, é prevenir o aparecimento do problema. O recomendado é que o atleta procure imediatamente por um médico, sempre que perceber alguma alteração, como edemas frequentes ou dor, mesmo que seja constante, durante ou após a realização dos exercícios.

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