Cirurgia para quem sofre de Parkinson

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A qualidade de vida e a longevidade das pessoas portadoras de Parkinson dependem de um tratamento adequado e de um acompanhamento multiprofissional. A cirurgia chamada estimulação cerebral profunda pode ser uma ótima opção para tratar os pacientes. Saiba mais sobre a cirurgia para quem sobre de Parkinson.

O Parkinson acomete principalmente pessoas idosas. (Foto: divulgação)

Mal de Parkinson

Não se sabe ao certo o número exato de pessoas portadoras de Parkinson no Brasil, estima-se que aproximadamente 200 mil brasileiros sejam portadores desse mal. O que sabemos é que é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente, perdendo apenas para o Alzheimer. Geralmente ela se inicia a partir dos 50 ou 60 anos de idade, a partir dos sintomas motores.

Dentre os principais sintomas das doenças de Parkinson está a bradicinesia que é a lentidão dos movimentos e o tremor que aumenta quando o paciente está em repouso, além da rigidez muscular e da instabilidade postural (tendência a ter quedas).

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Veja também primeiros sinais do mal de Parkinson 

Fases da doença de Parkinson

A doença de Parkinson é dividida em três fases:

  • Leve: o paciente apresenta sintomas leves e permanece independente para suas atividades habituais;
  • Moderada: ele mantém sua independência, mas passa a necessitar de ajuda ou apresentar limitações para as atividades específicas;
  • Avançada: o paciente começa a ter limitações graves para realizar atividades diárias. Estima-se que última fase evolua após 10 a 15 anos de evolução da doença.
    A cirurgia para Parkinson ajuda a aliviar os sintomas. (Foto: divulgação)

     

Cirurgia para quem sofre mal de Parkinson

A chamada estimulação cerebral profunda é uma das opções de tratamento para portadores de Parkinson na fase moderada da doença. É através de um implante de marca-passo e eletrodos nas regiões mais profundas do cérebro. A cirurgia é realizada para reduzir as complicações motoras decorrentes da evolução da doença e também do uso crônico de medicamentos.

Dentre as complicações que geram mais incômodos, as discinesias (movimentos involuntários do corpo) são as mais evidentes. A cirurgia não tem intenção curativa, serve somente para reduzir os sintomas. Ela deve ser encarada como mais uma forma de tratamento.

A técnica é também indicada para paciente mais jovem com tremores incapacitantes ou para aqueles que não respondem ao tratamento medicamentoso. Em geral, não se indica a cirurgia para pessoas que tenham menos de cinco anos de doença.

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As pessoas que estão na fase avançada e possuem comprometimento cognitivo severo não precisam fazer estimulação cerebral pelo risco de sintomas cognitivos que já estavam presentes anteriormente.

A cirurgia ajuda a controlar principalmente a tremedeira causada pelo Parkinson. (Foto: divulgação)

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O mal de Parkinson é uma doença que acomete várias pessoas em todo o mundo. Uma das principais características da patologia é a limitação da coordenação motora. A cirurgia para Parkinson é um excelente tratamento para reduzir os sintomas.

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