Cigarro aumenta o risco de mulheres terem câncer de pele

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Imagem: (Foto Divulgação)

Mulheres que fumam com frequência possuem um risco três vezes mais elevado de apresentar o carcinoma de célula escamosa, um tipo de câncer de pele, segundo uma pesquisa realizada por estudiosos do Centro de Câncer Moffitt, nos Estados Unidos.

O carcinoma de célula escamosa é um câncer que geralmente surge nas regiões da pele expostas ao sol. O tumor tem início como uma região avermelhada com superfície crostosa, que descama e não cura. Os índices de cura são altos, já que a análise da doença é fácil e pode ser realizada no começo de sua aparição.

Pesquisa

Durante a etapa de levantamento de informações, foram avaliados 380 pacientes com câncer de pele e 315 que nunca tiveram este tipo de doença. Dos que tinham o tumor, 215 tinham a carcinoma de células basocelular, e 165 o carcinoma de células escamosas.

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Todos os 695 voluntários responderam a perguntas, que abrangiam questões sobre o fumo. Após adaptações de vários elementos, que poderiam implicar no resultado, como sexo, idade e outros  cânceres de pele, foi descoberto que:

Ambos os sexos: ter sido fumante não estava associado com as chances de ter carcinoma basocelular, porém, elevava significativamente as chances ter carcinoma de células escamosas. Quando mais o indivíduo fumava, maiores as chances de ter esse último tipo de câncer.

Homens: aqueles que fumavam no mínimo 20 pacotes de cigarro por ano, tinham uma pequena chance de ter os dois tipos da enfermidade.

Mulheres: aquelas que fumavam 20 ou mais pacotes de cigarro por ano, as chances de ter carcinoma basocelular não aumentavam, porém tinham a chance três vezes maior de ter carcinoma de células escamosas.

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“O fumo está associado mais fortemente ao carcinoma de células escamosas do que ao carcinoma basocelular, particularmente entre mulheres”, contaram os autores. Mesmo uma porcentagem mais alta de homens, no total, chegue a apresentar o câncer de pele em comparação às mulheres, a razão disso possivelmente se deve mais à exibição ao sol do que ao cigarro em si.

Os estudiosos não estão certos, entretanto, das causas para essa divergência – talvez a pele masculina seja mais sensível ao sol, ou talvez as mulheres sejam mais atentas na aplicação do protetor solar.

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