Chacina em Realengo: atirador que invadiu escola no Rio

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Na manhã do dia 7 de abril, deste ano, o Brasil acordou com uma notícia trágica, dessas que assustam todos os cidadãos e ganham repercussão mundial, tamanho é o horror dos acontecimentos. Um rapaz, que se passou como palestrante, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, bairro de Realengo, no Rio de Janeiro e matou doze crianças, com idades entre 12 e 14 anos, sendo as vitimas -10 meninas, e 2 meninos. Em seguida, cometeu suicídio com um tiro na cabeça. O nome do assassino ficou mundialmente conhecido – Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, munido com dois revólveres, sendo um de calibre 38 e outro de calibre 32 e carregadores do tipo speedloader, do qual apenas policiais treinados têm a permissão de manuseá-los.

Os carregadores speedloader possibilitaram que Wellington disparasse mais de 100 tiros. O assassino ainda possuía curso de atirador, de origem desconhecida para as investigações, pois para manusear as armas da forma com que ele manuseava, e com a rapidez e precisão em que efetuava os disparos, somente com um curso e conhecimento sobre o que estava sendo feito.

Muito se disse a respeito das motivações que teriam levado Wellington a entrar na Escola e cometer este verdadeiro atentado, contra crianças inocentes que não estabeleciam nenhuma ligação com ele. Entretanto, o rapaz estudou na escola na 8ª série, e sofria constantes agressões físicas e verbais de seus colegas, ou seja, algumas pessoas atribuem ao Bullyng à chacina. O jovem ainda sofria de problemas mentais, identificados pela família, com tentativas frustradas de tratamento. Inclusive, parentes de Wellington declaram que ele era um rapaz tímido, e completamente reservado, que passava horas na internet. Após sua morte, foi confirmado que as pesquisas dele eram todas ligadas a armamento, e sobre a religião islâmica, da qual faz muitas alusões em sua carta encontrada após sua morte, e em vídeos achados em seu computador, dizendo sobre o seu possível contato com grupos islâmicos.

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Algumas contradições desmentem o fato de que ele realmente mantinha contato com terroristas. Um deles, segundo Wellington, quase ter participado do atentado de 11 de Setembro. A carta deixada por Wellington continha trechos indicando como o seu corpo deveria ser tratado – “nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem, sem sua permissão”. Além do destino que sua casa deveria ter – ser doada a uma instituição que cuide de animais.

 

As famílias das vitimas  foram indenizadas pela prefeitura do Rio de Janeiro. No entanto, valores não foram divulgados a pedido das próprias famílias, contudo, algumas especulações dizem que os números giram em torno de R$ 250 mil. Apesar de uma boa quantia ser destinada aos familiares, alguns deles declarou constrangimento em aceitar a quantia, pois o dinheiro veio de uma tragédia, que devastou as suas vidas. As famílias das vítimas que foram feridas, ainda buscam por uma indenização justa, pois as crianças precisaram de tratamento hospitalar, e psicológico.

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