Cerca de 80% das famílias brasileiras devem ter acesso à internet até 2015

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Estima-se que 80% das famílias brasileiras terão conexão a internet, em suas casas até 2015, segundo o CGI (Comitê Gestor da Internet), porcentagem bem maior comparada a situação de hoje, de 27%. Atualmente também apenas 35% dos lares brasileiros possuem computadores, número este que tende a aumentar junto a expansão da internet.

“Hoje, 4,5 milhões de domicílios possuem PCs sem internet. Entre os fatores que poderão ajudar a massificar as conexões são o triunfo de projetos como o Programa Nacional de Banda Larga, a ascensão social e ainda a criação de novos planos de acesso para incluir a população”, comentou Getschko em seu discurso de abertura do I Fórum de Internet no Brasil.

A pesquisa também levou em consideração o acesso às redes sociais. Cerca de 67% dos internautas brasileiros estão presentes em pelo menos uma rede desse tipo, entretanto estima-se que até 2014, 100% dos navegantes estejam nesses ambientes.

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“Precisamos criar medidas preventivas que possibilitem aos usuários ficarem totalmente “nus” perante as empresas de internet, que conhecem os hábitos de navegação, sem que se  comprometa a liberdade de uso”, reforçou Getschko quando comenta que para alcançarem essa massificação é necessário ainda que, sejam discutidas questões como  segurança e  privacidade.

O professor e conselheiro do CGI, Sérgio Amadeu, comentou que a internet é um meio que traz liberdade, que garante a produção e consumo de conteúdos, e que ela deveria ser um um direito humano fundamental. “A web está sob ataque no mundo inteiro. Setores que chegaram atrasados na era da rede querem coibir o fato de que é possível criar conteúdo sem pedir autorização para ninguém. Precisamos manter a cultura da liberdade que está acima da cultura da autorização, e não podemos criar legislações que restrinjam liberdades”, disse.

Outro aspecto que precisa ser trabalhado para garantir a expansão do acesso à internet é a questão de políticas que fazem com que o usuário pague pelo uso real do serviço. Muitas empresas que oferecem o serviço de internet, prometem uma velocidade de conexão no contrato, mas na verdade, muitas vezes essa velocidade chega  apenas a um décimo do prometido, segundo Amadeu.

“Uma das medidas mais urgentes é que a Anatel aprove critérios de qualidade pela banda larga para garantir que o usuário receba o que pague, assim como paga pela água em sua casa e não apenas 10% do serviço”. – defende o professor

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