Lançado no último dia 10 de setembro nos Estados Unidos, o iPhone 5S, nova versão top de linha do famoso smartphone da Apple, trouxe inúmeras novidades, como o processador A7 de 64 bits, que aumentará consideravelmente o desempenho do aparelho, e novos recursos para a câmera iSight de 8 MP.
No entanto, o que mais chamou a atenção no novo iPhone foi o leitor de digitais que acompanha o dispositivo, tendo como principal função desbloquear a tela e permitir o acesso a outras funcionalidades do smartphone, dispensando a necessidade de digitar senhas.
Chamado de “Touch ID”, o leitor biométrico do iPhone 5S fica no mesmo local onde funciona o botão “Home”, contando com um sistema que varre as camadas sub-epidérmicas do dedo do usuário, em 500 pontos por polegada, lendo a impressão digital com grande velocidade.
As vantagens da leitura biométrica
Funcionando de forma similar aos sistemas de leitura de digitais já utilizados em caixas eletrônicos de alguns bancos, o leitor biométrico do iPhone permite o desbloqueio do aparelho e faz a autenticação do usuário, liberando o acesso às funções de compra de aplicativos e músicas na App Store, acesso às redes sociais e muito mais.
De acordo com a Apple, a tecnologia possibilita ler a impressão digital em qualquer direção e o usuário ainda pode autenticar várias impressões. Os dados são criptografados e armazenados no processador do telefone, não ficando disponíveis para aplicativos. A fabricante também garante que as informações não são compartilhadas.
Assim, o proprietário não precisa se preocupar mais em criar senhas gigantes e complicadas, para dificultar a ação de bisbilhoteiros, bloqueando e desbloqueando o seu celular apenas com a impressão digital.
Outro detalhe interessante divulgado pela Apple e corroborado por especialistas em segurança digital é que o sistema utilizado no iPhone 5S exige que o dedo utilizado durante a leitura tenha fluxo sanguíneo, ou seja, de nada adianta o ladrão roubar o aparelho e cortar o dedo do proprietário para utilizá-lo posteriormente no desbloqueio do equipamento.
Outros modelos de celular com leitor de digitais
Enquanto a Apple resolveu utilizar agora essa tecnologia em seu cobiçado smartphone, diversas empresas já haviam implantado essa funcionalidade em seus aparelhos. Um dos exemplos de celular com leitor de digitais é o Motorola Atrix, lançado em 2011, que também só permite o desbloqueio através do reconhecimento da impressão digital do dono.
Antes dele, a Lenovo já havia lançado um modelo equipado com tal tecnologia, o Lenovo P960, apresentado em 2008, que reconhecia com precisão as digitais do proprietário, protegendo todos os dados armazenados em sua memória interna.
Outro exemplo de celular com leitor biométrico é o LG eXpo, lançado em 2009 e voltado ao mercado corporativo, que oferecia uma segurança extra para as informações sigilosas carregadas pelos funcionários de grandes empresas.
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