Cartilha do governo que ajuda a detectar autismo

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Na última terça-feira, 2 de abril, foi comemorado no Brasil o Dia do Autismo. O Ministério da Saúde também aproveitou a data para lançar uma cartilha especial sobre o transtorno que afeta o desenvolvimento de muitas pessoas.

Para receber o melhor tratamento, o autismo deve ser diagnosticado o quanto antes. (Foto:Divulgação)

Saiba mais: Mitos e verdades sobre autismo

A cartilha sobre autismo

As informações que constam na cartilha podem ajudar a identificar o autismo, pois apresentam as diretrizes para o diagnóstico. O material também mostra quais são as principais formas de tratamento para os autistas.

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A Diretriz de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) consta na cartilha e expõe os indicadores de desenvolvimento infantil através de uma tabela. A cartilha também explica como o autista deve ser tratado, levando em conta a intensidade do transtorno.

A cartilha sobre autismo espera favorecer o diagnóstico precoce da doença. Neste primeiro momento, o Ministério da Saúde vai distribuir cerca de 100 mil exemplares para médicos e profissionais da saúde que trabalham no SUS.

O Brasil tem cerca de 2 milhões de crianças autistas. Diante deste número elevado, o Ministério da Saúde está propondo que o diagnóstico seja feito o quanto antes para melhorar a qualidade de vida dos portadores do transtorno. O tratamento desde a infância contribui muito com o desenvolvimento do autista na fase adulta.

A cartilha vai contribuir com os profissionais da saúde. (Foto:Divulgação)

Sobre o autismo

O autismo é um transtorno que afeta o desenvolvimento normal do cérebro, interferindo principalmente nas habilidades sociais e de comunicação. Os primeiros sintomas do autismo costumam aparecer na primeira infância.

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O portador de autismo pode desenvolver algumas características desde a infância. Ele não faz amigos, é retraído, mostra falta de empatia, tem alterações na linguagem e não costuma olhar nos olhos das pessoas. O autista também pode apresentar baixa capacidade de atenção, movimentos corporais repetitivos e apego a determinados objetos.

Nos casos mais graves, o autismo está associado a outros distúrbios que afetam o cérebro, como a síndrome do X frágil, o retardo mental e a esclerose tuberosa.

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Os autistas possuem dificuldades de se relacionar com outras pessoas. (Foto:Divulgação)

Os programas de tratamento melhoram muito as perspectivas de crianças com autismo. As terapias empregadas variam de um caso para o outro, mas normalmente envolvem acompanhamento médico, habilitação e reabilitação em diferentes fases da vida. Fisioterapia, terapia ocupacional e o uso de medicamentos podem melhorar as condições do autista.

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