Câncer de Pâncreas: Cuide-se

PUBLICIDADE

O pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo, que se encontra na parte superior do abdome e atrás do estômago. O pâncreas tem como função produzir enzimas, que trabalham na digestão dos alimentos, e pela insulina,  hormônio que permite a diminuição do nível de glicose (açúcar) no sangue. Suas partes são:  a cabeça, o corpo  e a cauda. A maior parte do casos de câncer de pâncreas: cuide-se localiza-se na região da cabeça do órgão. Os fatores de riscos para desenvolver o câncer de pâncreas tem um aumento significativo após os 50 anos de idade, principalmente na faixa entre 65 e 80 anos, havendo uma maior incidência no sexo masculino.

Câncer de Pâncreas: Cuide-se (Foto: Divulgação)
Câncer de Pâncreas: Cuide-se (Foto: Divulgação)

Câncer de Pâncreas: Cuide-se

Infelizmente, a maior parte dos casos de câncer de pâncreas: cuide-se é diagnosticada em fase avançada, e assim, é tratada para fins paliativos. O tipo mais frequente é o adenocarcinoma com 90% dos casos. O índice de mortalidade por câncer de pâncreas é alta, pois é uma doença de difícil diagnóstico e extremamente agressiva.

Leia mais informações sobre: Sangue nas fezes: o que pode ser

PUBLICIDADE

Causas

O uso de tabaco contribui muito para o problema. Dessa forma, a pessoas que fumam possuem três vezes mais chances de desenvolver a doença do que os não fumantes. Dependendo da quantidade e do tempo de consumo, o risco fica ainda maior.

Alimentação influencia bastante (Foto: Divulgação)
Alimentação influencia bastante (Foto: Divulgação)

Outra situação de risco é o consumo excessivo de gordura, de carnes e de bebidas alcoólicas. Como também a exposição a compostos químicos, como solventes e petróleo, durante longo tempo.
Há um grupo de pessoas que possuem maior chance de desenvolver a doença, e estas devem estar atentas aos sintomas. Pertencem a este grupo indivíduos que sofrem de pancreatite crônica ou de diabetes melitus, que foram submetidos a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno ou sofreram retirada da vesícula biliar.

Existem maneiras de se prevenir, como evitar o consumo de derivados do tabaco e a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e adotar uma dieta balanceada com frutas e vegetais.
Para indivíduos submetidos a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno ou que sofreram retirada da vesícula biliar, recomenda-se a realização de exames clínicos regularmente, como também para aqueles com histórico familiar de câncer. Pessoas que sofrem de pancreatite crônica ou de diabete melitus devem também fazer exames periódicos.

Identificando o câncer

Por está localizado na cavidade mais profunda do abdome, atrás de outros órgãos, ocorre uma dificuldade quanto a identificação precoce do câncer de pâncreas. O tumor normalmente desenvolve-se sem sintomas, sendo difícil diagnosticá-lo na fase inicial. Quando detectado, já pode estar em estágio muito avançado.

É preciso ficar atento aos sintomas (Foto: Divulgação)
É preciso ficar atento aos sintomas (Foto: Divulgação)

O câncer de pâncreas não apresenta sinais específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os sintomas dependem da região onde está localizado o tumor, e os mais perceptíveis são: perda de apetite e de peso, fraqueza, diarréia e tontura.
O tumor que atinge a cabeça do pâncreas possui como sintoma comum a icterícia. Ela é causada pela obstrução biliar, e deixa a pele e os olhos amarelados.
Quando a doença está mais avançada, um sinal comum é a dor, que no início é de pequena intensidade, podendo ficar mais forte, localizada na região das costas. Outro sintoma do tumor é o aumento do nível da glicose no sangue, causado pela deficiência na produção de insulina.

Leia mais informações sobre: Principais direitos das pessoas com câncer

PUBLICIDADE

Diagnóstico

Para se diagnosticar se há presença do câncer, é realizado através do relato dos sintomas e de exames de laboratório, como de sangue, fezes e urina, bem como, exames que podem ser solicitados, tomografia computadorizada do abdome; ultra-sonografia abdominal; ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas; e também a biópsia do tecido.

Fica difícil identificar o problema precocemente (Foto: Divulgação)
Fica difícil identificar o problema precocemente (Foto: Divulgação)

A cura só é possível na fase inicial. Nos casos passíveis de cirurgia, o tratamento mais indicado é a ressecção, dependendo do estágio do tumor.
Em pacientes cujos exames já mostraram metástases à distância ou estão em precário estado clínico, o tratamento paliativo imediato mais indicado é a colocação de endo-prótese.
A radioterapia e a quimioterapia, associadas ou não, podem ser utilizadas para a redução do tumor e alívio dos sintomas.

Mais dicas para evitar o câncer no pâncreas


Assim, todas as pessoas com ou sem predisposição, devem ter cuidados com essa região do corpo!

Leia também:

1 comentário

  • Olá Boa tarde.
    Meu nome é Rafael, sou pesquisador sobre o câncer e suas patologias.
    Há algum tempo eu tive um caso bem grave de câncer na minha família, onde foi muito complicado lidar com isso, pois uma tia minha estava bastante desanimada e abatida e procurava muita força comigo, então tive sempre que estar e me mostrar bem perante ela, para nunca desanima-la do tratamento, ela estava com Câncer de Pâncreas
    Um dia,na internet, procurando mais sobre câncer, foi onde encontrei o site institucional do Hospital de Câncer de Barretos, onde tirei muitas dúvidas que tinha e como ajudar a meu tio com seu caso, tendo muito apoio e juda com tudo que precisei.
    Quem quiser acessar e dar uma olhada:

    http://www.cliquecontraocancer.com.br

    Abraços a todos.

Comentários fechados

Os comentários desse post foram encerrados.