Estudante paulista e campeã olímpica quer estudar em Harvard

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(Imagem: Foto divulgação)

A estudante Tábata Cláudia Amaral de Pontes, de 17 anos, moradora de São Paulo, é campeã olímpica com mais de 30 medalhas conquistadas em diferentes matérias as quais vão desde  matemática à robótica, no mundo inteiro. A estudante guarda lembranças, culturas, e histórias de colegas estrangeiros que fez por onde passou.

Tábata é filha de um cobrador de ônibus e uma vendedora de flores. Bolsista do colégio Etapa, a estudante encerra em 2011 o ensino médio e conclui a carreira de “atleta”. Seu próximo desafio é entrar em uma universidade. A esportista deseja estudar astrofísica e ciências sociais na Harvard University, nos Estados Unidos, ou em outra universidade americana.

A jovem está participando de oito processos seletivos para conseguir bolsa de estudos. Além disso, também irá prestar medicina na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), engenharia de aeronáutica no ITA (Instituto Tecnlógico de Aeronáutica), e física na Fuvest.

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Tábata guarda suas medalhas na casa dos pais na Vila Missionário, Zona Sul da capital paulista, onde também estão seus dois baús cheios de presentes que trocou com os participantes das olimpíadas na Polônia, China e Turquia, entre outras cidades brasileiras. A jovem também reune notas de papel e moedas.

Futuro

A jovem possui imensa vontade de estudar fora do país, pois, além de possuir fluência no inglês e usufruir de boa qualidade de ensino, a jovem disse que em Harvard, poderá harmonizar os estudos dos cursos de ciências sociais e astrofísica. Tábata deseja se tornar astrofísica para trabalhar em pesquisas do universo – sua paíxão – e socióloga para ajudar pessoas e trocar projetos sociais.

“Com ciência é possível descobrir o mundo. Eu me sinto descobrindo o mundo e fico encantada com o céu. Como alguém pode ver o céu e não acreditar em Deus? É o que lugar onde ele mais se mostra, foi a coisa mais incrível que criou”, conta Tábata, a qual é católica e participa constantemente das atividades da igreja.

Para a jovem, estudar em Harvard vai ser como participar de uma  olimpíada por quatro anos contínuos. “Se eu for aceita, vou estar numa sala onde a maioria dos alunos é estrangeiro. Quero estudar e voltar com riqueza cultural para mudar a educação do Brasil. Sei que vai ser muito difícil, não tenho boas ideias, mas posso ajudar nas pesquisas.”

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