Na tentativa de aumentar a segurança dos clientes e de evitar fraudes em transações eletrônicas, várias instituições bancárias estão modificando os seus sistemas de autoatendimento, instalando aparelhos de leitura biométrica em seus caixas eletrônicos.
Nos caixas eletrônicos biométricos, o cliente utiliza a palma da mão para confirmar que é ele mesmo quem está fazendo transações como saques e transferências, ao invés de digitar a sua senha, como acontece atualmente. Em alguns casos, a leitura biométrica possibilita até a substituição total do cartão na hora de acessar os serviços da sua conta.
Dessa forma, é possível evitar alguns golpes que ocorrem com frequência nos caixas eletrônicos, como a instalação clandestina de aparelhos conhecidos como “chupa-cabra”, que servem para roubar os dados dos cartões e as senhas digitadas pelos clientes durante o uso dos caixas.
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Como funciona a leitura biométrica
Existem vários tipos de leitura biométrica que podem ser usadas nos caixas eletrônicos dos bancos, oferecendo uma maior segurança. Cada um deles leva em conta uma característica específica do cliente, como a impressão digital, o timbre da voz, a geometria das veias de uma mão, a assinatura e o formato da íris do olho.
No escaneamento da impressão digital, é utilizado um equipamento capaz de tirar fotos em altíssimas resoluções das digitais dos clientes, detectando as linhas e os sulcos dos dedos, permitindo uma leitura quase livre de erros, enquanto na geometria vascular, um aparelho detecta a posição das veias da mão do usuário e a converte em um código único.
Já no teste de timbre de voz, o sistema analisa, por meio de um espectograma, o timbre de voz do usuário, identificando-o, enquanto no escaneamento da íris, o aparelho tira uma foto da íris do cliente e analisa os padrões obtidos. No escaneamento caligráfico, por sua vez, sensores analisam a assinatura do cliente para detectar a sua veracidade.
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Bancos que oferecem o caixa eletrônico biométrico
Entre os bancos que atuam no país, o Bradesco é o mais avançado no uso dos caixas eletrônicos biométricos. Segundo informações do banco, mais de 30.000 das suas 35.000 máquinas de autoatendimento já contam com o recurso de leitura da palma das mãos dos clientes, número que deve atingir a totalidade até 2013.
A CAIXA e o Itaú-Unibanco também já disponibilizam o recurso da biometria, mas ainda em pequena parte dos terminais de autoatendimento. As duas instituições já afirmaram que em 2013 devem aumentar bastante o número de caixas eletrônicos biométricos.
O Banco do Brasil já está testando a tecnologia em alguns de seus caixas eletrônicos, assim como o Santander e o HSBC, que a partir de 2013, devem oferecer o recurso aos clientes.
Fonte: Folha de S. Paulo
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