Brincadeiras para chá de panela

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A raça humana é toda vinculada ao ritualismo. Ao longo da vida, muitos são os chamados ritos de passagem. Desde a infância, começa com o batizado, tem o ingresso na escola, as formaturas até o casamento. Antecedendo esse importante rito de passagem, é muito comum se fazer o popular chá de cozinha ou chá de panela, que é aquele momento em que as mulheres se reúnem para trocar experiências sobre casamento e há também os presentes, mas poucos se detiveram para tentar entender como começou essa brincadeira que é uma espécie de preparação para a vida a dois.

O que se sabe é que antigamente somente se casavam aquelas mulheres que possuíam dotes, mas e aquelas que aquelas que não tinham dotes então ficavam “chupando o dedo”?  Ficavam para “caritó”, como diziam os mais antigos? Não era bem assim. O que faziam para se safar dessa situação? Reunia os amigos e arrecadava um pouco aqui e um pouco acolá. Quem não tinha dinheiro podia contribuir com alguma mercadoria. Dessa maneira, em pouco tempo, a futura solteirona, tornava-se uma moça com um grande potencial para se casar. Com o avanço da sociedade e a emancipação feminina, cada vez maior, o chá de cozinha ou de panela, foi se sofisticando e ganhando mais um ar de uma grande terapia grupal em que as mulheres tratam sobre tudo referente a experiência conjugal e, como ninguém é de ferro, brincam a beça.

Um pouco de farra

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Uma das brincadeiras que pode ser feita é distribuir um papel entre a convidadas e pedir que cada uma dê uma sugestão de castigo que deve ser aplicada na noiva, assinando em baixo. Em seguida, os papéis devem ser recolhidos e lidos um a um. O objetivo é que cada uma pague o seu próprio castigo. Assim que uma convidada sugere que a futura noiva faça uma dança sensual com uma cadeira, a própria convidada é que deve fazer a dança, ou seja, todas devem pagar os seus castigos.

Outra brincadeira muito interessante é pedir que todas as convidadas se sentem no chão em formato de uma roda. A noiva deve levar um bicho de pelúcia e dizer que cada uma deve beijar o ursinho em algum lugar, sendo que a pessoa seguinte deve beijar em um local diferente, ou seja, não pode se repetir o local beijado. Terminado a “beijação” no ursinho, tem início a segunda etapa. Nelaas convidadas tem que beijar onde beijaram o urso, só que na pessoa do lado.

Há também uma brincadeira muito descontraída de se fazer é a de escrever vários papéis com diversas perguntas, tais como o que você faria se visse um travesti dando em cima do noivo? O que você faria se caísse na entrada da igreja? Em seguida, deve-se distribuir uma nova rodada de papéis, dessa vez para responder as perguntas. Depois se recolhe, mistura todas elas e, na sequência, junta-se uma pergunta com uma resposta e depois uma lê a pergunta e a outra que está do lado, a resposta que ela recebeu.

Essa é apenas uma pequena amostra do que se pode fazer nesse ritual muito legal para dar aquela chamada “descontração”, “aquela aliviada da tensão” que cerca a preparação da cerimônia. Isso certamente contribui para que a noiva entre ainda mais bela e triunfante nesse momento marcante de sua vida.

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