Apesar de não ter sido um modelo de festival que agradou tanto quanto o Rock in Rio, o Lollapalooza conquistou o seu espaço, o que rendeu um retorno em solo nacional em 2013. Criado em Chicago há 15 anos pelo vocalista do Jane’s Addiction, Perry Farrel, o evento bancou apresentações em São Paulo no último final de semana, sendo que desde 2011 possui uma versão chilena.
Segundo Leonardo Ganem, da Geo Eventos, empresa parceira de Farrell e da William Morris Agency (WMA) na organização do festival no Brasil, o espetáculo retorna para solo nacional em 2013. Além de passar pelo país do Carnaval novamente, a ideia é aumentar a presença de bandas nacionais tocando nos eventos norte-americanos ligados a marca.
A banda carioca O Rappa, uma das atrações do Lolla Brasil, será levada para a edição americana do evento. “Eles me lembram grupos como o Public Enemy, com uma atitude que tem tudo a ver com o Lollapalooza”, declarou Farrell, em entrevista ao canal Multishow.
Ao anunciar o festival em 2011, a equipe de organização do evento disse que tinham interesse em tornar as apresentações rotineiras no país, sendo anuais. Porém, os empresários que estão a frente do negócio pretendem resolver alguns problemas para a próxima edição (em 2013). No Lollapalooza do fim de semana passado os expectadores enfrentaram filas imensas para comprar lanches, cerveja, refrigerante ou água. O Jockey Club paulista foi o palco do evento, onde, apesar de se ter um bom espaço, peca pela falta de locais para se abrigar do sol, que foi intenso durante os dias de festival.
O palco Kidzapalooza, foi produzido para atrair os filhos dos pais roqueiros, mas acabou fadado as moscas durante o evento. Ali do lado, o Conservatório Souza Lima sorteava bolsas de estudo para musicalização, também sem muito sucesso. Ao todo, o evento teve público de 135 mil pessoas (75 mil no sábado e 60 mil no domingo). No dia com maior lotação os problemas de estrutura ficaram ainda mais evidentes.
Comentários fechados
Os comentários desse post foram encerrados.