Brasil está entre os países mais perigosos para jornalistas

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Vida de jornalista definitivamente não é nada fácil, mas parece que aqui no Brasil está casa vez mais difícil chegar vivo à redação depois de um dia correndo atrás da notícia. Santiago Andrade, de 49 anos, não pode mais ver a filha e a mulher depois de um dia de trabalho. Ele fazia a cobertura de um protesto no Rio de Janeiro quando foi atingido por um rojão na cabeça, não suportou os ferimentos e faleceu.

Jornalistas em perigo no Brasil (Foto: Divulgação)

O cinegrafista da TV Bandeirantes de televisão motivou os demais colegas a pedirem segurança durante a sua jornada de trabalho, coisa que não vem acontecendo. Morrer em exercício da profissão não é mais exclusividade de quem faz coberturas de guerras, mas do dia a dia de profissionais da mídia brasileira, que inclusive, são hostilizados pela população em várias situações.

Jornalistas temem pela vida no Brasil (Foto: Divulgação)

Veículos impresso tem maioria de jornalistas mortos no Brasil

O profissional da Band foi uma minoria, pois os jornalistas brasileiros mortos no exercício da sua profissão, na sua maioria, trabalhavam para veículos impressos (48%) e cobria casos de corrupção (59%), o que aponta para a direção de mortes de cunho político. Todos esses profissionais mortos eram homens.

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O Comitê de Proteção a Jornalistas, entidade sem fins lucrativos, monitora a violência contra esses profissionais da imprensa por meio do seu ranking anual, que vem sendp publicado desde 2008.

Mídia sofre represália e jornalistas morrem no Brasil

Entre os anos de 1994 e 2014, foram registradas 29 mortes de jornalistas brasileiros em atividade. Todos tiveram sua vida usurpada por ações de represália a seu trabalho ou em situações de combate ou conflito que estavam no meio, para poder registrar e coletar informações para o seu trabalho.

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