Bolsas de estudo para brasileiros na Coreia do Sul

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As bolsas serão financiadas pela Hyundai.

Na última quinta feira (03/05), a Hyundai assinou um pré-acordo com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico) prevendo o patrocínio de bolsistas para o programa Ciências Sem Fronteiras, do governo federal.

Saiba mais sobre: Programa Ciências sem Fronteiras.
Veja também: Ciências sem Fronteiras – Bolsas de estudos no Canadá.

A montadora vai investir USS500 mil por ano para a manutenção de estudantes brasileiros em cinco universidades sul-coreanas conveniadas às duas entidades (Capes e CNPq). Além disso, os candidatos selecionados também terão a oportunidade de estagiar no centro de desenvolvimento e pesquisa da Hyundai, localizado em Namyang, cidade próxima Seul. Os cursos serão ministrados em inglês.

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A montadora vai investir US$500 mil por ano para a manutenção de estudantes brasileiros na Coréia do Sul.

Para o segundo edital do Ciências sem Fronteiras, encerrado nesta semana, duzentos brasileiros se inscreverem com interesse em estudar na Coréia do Sul. O acordo entre a companhia e os órgãos de pesquisas terá validade de cinco anos. Nos próximos dias, a presidente Dilma Rousseff vai se reunir com Chang Kyun Han, presidente da Hyundai Motor Brasil, para discutir os últimos detalhes da cooperação.

Hyundai no Brasil

A reunião ainda deve tratar da instalação da primeira fábrica da montadora em território brasileiro. A unidade, que ficará na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo, terá dois mil funcionários, devendo ser inaugurada no mês de novembro. A produção prevista é de 150 mil carros por ano.

O presidente da Hyundai Motor Brasil vai se reunir com a presidente Dilma Rousseff nos próximos dias para discutir os últimos detalhes do acordo.

Vale lembrar que a Hyndai planeja fabricar um novo carro popular com suspensão reforçada e motor flex para circular no país. O objetivo é aumentar sua atuação no mercado automotivo brasileiro, que hoje é o quarto maior do planeta (atualmente, a Hyundai ocupa 3% deste mercado com modelos importados).

Sem dúvida, é extremamente importante que o Brasil mantenha acordos com países que se destacam pela sua qualidade de ensino. A Coréia do Sul, no final da Segunda Guerra Mundial, era mais pobre que o Brasil, mas conseguiu se reerguer investindo em educação e inovação tecnológica. O resultado desse esforço é uma economia altamente competitiva e 82% de sua população com ensino superior. Quem sabe este exemplo não é seguindo aqui também?

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