Bancos aumentam tarifas de serviços após redução de juros

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A tarifa que mais dobrou, passou de R$ 21,2 para R$ 42.67 (acréscimo de 101,27%).

As agências bancárias privadas aumentaram os custos de serviços mais utilizados pelos clientes após divulgarem as reduções nas taxas de juros para empréstimos.

Segundo a pesquisa realizada com dados do Banco Central conferindo os custos cobrados em 2 de abril e em 14 de maio, após a redução dos juros, mostra que as tarifas adquiridas para saques de conta corrente e poupança (realizadas no caixa além do mínimo admitido gratuitamente) aumentaram 11,88%.

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Os extratos mensais realizados no caixa ou por outras forma de atendimento pessoal (após o mínimo oferecido gratuitamente) apresentaram acréscimo de 14,21% na média.

A tarifa que mais subiu foi o adquirida para venda de cheque de viagem ou emissão de cartão pré-pago em moeda estrangeira. Já a tarifa que mais dobrou: passou de R$ 21,2 para R$ 42.67 (acréscimo de 101,27%). Somada todos os custos, o aumento médio foi de 1,56%.

A tarifa que mais subiu foi a de cheque de viagem ou emissão de cartão pré-pago em moeda estrangeira.

De acordo com a Pro Teste, as agências condicionam a oferta dos juros reduzidos no crédito à adesão a um plano com tarifas mais elevadas.”A diferença de tarifa mensal no empréstimo pode dar um valor expressivo, em alguns casos até tornar o empréstimo mais caro do que nas condições anteriores”, aponta Verônica Dutt-Ross, economista da entidade.

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A associação aponta também que os reajustes em serviços muito aproveitados pelos consumidores é suficiente para acarretar um aumento expressivo na receita. De acordo com a Febraban, em 2011, quase  todos os custos tiveram reajuste médio abaixo da inflação, de 6,5%.

O Santander assegura que não mudou os custos de seus produtos e que informa antecipadamente ao cliente qualquer alteração. Bradesco, Itaú e HSBC não comentaram sobre a questão.

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