Bancários prometem ampliar greve nesta segunda

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Foto: Aloisio Maurício / Terra

A paralisação dos bancários promete ficar mais intensa a partir desta semana. Essa pelo menos é a promessa da categoria, que entrou em greve na última terça-feira (27) após a não conclusão de uma das negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), ocorrida em São Paulo.

O impasse ocorre pelo não acordo quanto ao reajuste salarial. Enquanto a categoria reivindica 12,8% de reajuste – nos quais o aumento real é de 5% mais a inflação do período – os bancos ofereceram 8%, o que equivaleria a 0,56% de aumento real. Outras reinvindicações são a valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados, fim da rotatividade, abertura de contratações, combate ao assédio moral, extinção de metas consideradas abusivas, segurança, igualdade de oportunidades e melhoria no atendimento dos clientes.

A Central Única dos Trabalhadores (Contraf-CUT) informou que até o momento a Fenaban não apresentou intenção de retomar as negociações para colocar fim ao impasse. Hoje, o comando nacional promete uma reunião em São Paulo para avaliar os números e caminhos que a paralisação está tomando.

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Números da greve

Segundo o (Contraf-CUT), a paralisação incialmente afetou 4.191 de bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal. Na sexta-feira este número passou para 7.865 agências em todo o país e para hoje (03) é esperado que os bancários de Roraima também participem da paralisação.

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