Ator de Prison Break se assume gay

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Mais um ídolo das massas “saiu do armário”. No último dia 21 de agosto, quarta-feira, Wentworth Miller assumiu sua homossexualidade em carta aberta onde se recusou a participar do Festival Internacional de Cinema de São Petersburgo por causa do tratamento que recebem os gays na Rússia.

Mais um entra para a lista que "saem do armário" (Foto: Divulgação)

A carta do ator que tem 41 anos de idade, foi publicada no site da organização americana GLAAD que trabalha pela igualdade de direitos de homossexuais, lésbicas e transexuais. Wentworth Miller ficou famoso internacionalmente por dar vida ao sisudo fugitivo Michael Scofield nas quatro temporadas da série “Prison Break”. Ele havia sido contratado pela diretora do evento russo, Maria Averbakh, para ser convidado de honra do festival.

Wentworth Miller acusou o governo russo de não aceitar os gays no país

“Como homem gay, devo recusar”, afirmou Miller, de raízes russas e que reconheceu que “adoraria poder dizer sim”.

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“Estou profundamente perturbado pelo tratamento de homens e mulheres gays pelo governo russo. A situação não é aceitável e eu não posso participar de uma celebração organizada por um país onde pessoas como eu têm negados seus direitos de viver e amar abertamente”, escreveu o ator.

Miller deixou a porta aberta para futuros convites do festival ao acrescentar que “talvez, se esse contexto melhorar, tomarei uma decisão diferente”.

O porta-voz de GLAAD, Wilson Cruz, qualificou as palavras do ator como “poderosa mensagem” de apoio aos gays e lésbicas na Rússia, que “enfrentam violência extrema e perseguição”.

Governo russo é contra manifestações homossexuais

A manifestação do ator Wentworth Miller é uma entre muitas outras contra a lei que, aprovada pelo Parlamento russo em junho, faz uma proibição da propagação de relações sexuais não-tradicionais e impõe multas para as pessoas que promovem passeatas de orgulho gay.

Wentworth Miller falou assumiu sua homossexualidade (Foto: Divulgação)

Protestos a favor dos gays

A saltadora da Suécia, Emma Green-Tregaro, que fez a pintura nas unhas com as cores do arco-íris em apoio à comunidade gay da Rússia, foi proibida de repetir o gesto na final do Mundial de Atletismo neste sábado.

“Fomos abordados informalmente pela Iaaf (Associação Internacional de Federações de Atletismo, em inglês) dizendo que isso é, por definição, uma violação das regras. Informamos nossos atletas sobre isso”, disse Anders Albertsson, secretário-geral da federação de atletismo sueca, do lado de fora do Estádio Luzhniki.

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“O código de conduta afirma claramente que as regras não permitem nenhuma manifestação comercial ou política durante a competição”.

Albertsson afirmou que a delegação da Suécia que não pressionou Green-Tregaro a mudar a cor do esmalte, mas que “soube pela mídia sueca que agora são vermelhas”.

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