A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu a venda e a ingestão do Max Burn, produto qualificado como “suplemento de perda de peso” em seu site oficial e comercializado pela internet desde o ano passado. De acordo com a Agência, a interrupção ocorre visto que o produto está sendo distribuído de modo irregular, com uso indevido do registro proporcionado na embalagem – prestado a outros produtos da empresa Hilê Industria de Alimentos.
Segundo a Agência, o registro proporcionado ao produto da Hilê o inclui na divisão de alimentos e admite que seja vendido apenas com as seguintes denominações: Via Botânica, Nutralogistic, Sete Semanas, Mega 21, MR, Lippert, Flaxseed, Caiçara, Duom e Aroma da Terra. O emprego da denominação Max Bur no título é, deste modo, irregular.
Ainda de acordo com órgão sanitário, “a informação induz o consumidor a um engano em relação ao registro do produto na Agência”. Para a Agência, o emprego da denominação Max Burn, além de não permitido, dá ainda a entender que o suplemento alimentar pode ser aproveitado como um emagrecedor.
A consultora científica da Hilê, Ana Carolina Paz, assegurou que o produto distribuído no comércio não é produzido pela empresa. “O registro concedido para a Hilê está sendo usado de forma indevida por companhias de fachada. Também somos vítimas.”