Angina: causas, sintomas, tratamento

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A dor de angina não dura mais do que 30 minutos e cessa com o repouso.

Desde a Grécia antiga era reconhecida a importância médica da dor no peito, com um sinal de doença cardíaca e manifestação da obstrução do fluxo sanguíneo que nutre o coração. É do grego que vem o termo “angina pectoris”, que em tradução livre significa “dor no peito”.

É muito importante saber reconhecer os sinais que acompanham essa dor, diferenciando-a de outras dores, para que a procura por auxílio médico e diagnóstico precoce sejam feitos o mais rápido possível, minimizando os danos ao organismo e prevenindo complicações piores.

Causas da Angina

Os fatores responsáveis pelo surgimento de angina são dois:

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  • Aterosclerose: O sangue que está dentro das câmaras do coração, sendo bombeado, não serve para nutri-lo, por isso existem vasos especiais, chamados de artérias coronárias, que irrigam o músculo cardíaco, oferecendo-lhe os nutrientes necessários para seu bom funcionamento. O problema é que esses vasos podem ser obstruídos por placas de gordura, que é depositada gradativamente no interior das coronárias ao longo dos anos. O processo de deposição da gordura com posterior formação de placas é chamado de aterosclerose.
  • Isquemia miocárdica: este termo significa diminuição do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, que ocorre devido à obstrução da circulação coronária, de maneira que acaba faltando nutrientes necessários para a sobrevivência da célula cardíaca.

A isquemia tende a cessar com a interrupção da atividade física que desencadeou a angina (por aumentar o trabalho cardíaco, desequilibrando a oferta e disponibilidade de oxigênio e energia).

O coração é um órgão vital e necessita de cuidados especiais.

Principais sintomas de angina

É importante saber reconhecer e desconfiar de uma dor no peito de origem cardíaca, porque várias outros problemas, menos importantes, também podem cursar com dor no peito.

A dor no peito, secundária à isquemia cardíaca, tipicamente se manifesta em forma de aperto, pressão ou queimação, abaixo do esterno (o osso presente bem no meio do tórax) ou logo à esquerda deste. A dor pode irradiar para os braços, ombros, pescoço, mandíbula, dentes e nas costas; costuma durar cerca de 15 minutos (nunca ultrapassa 30 minutos), e pode ser acompanhada de náuseas, suor frio e falta de ar.

Os fatores que desencadeiam essa dor são o esforço físico ou estresse/fortes emoções, porém, uma dor que é desencadeada por outro fator, não exclui a hipótese de angina. Também é importante perceber os fatores que aliviam a dor no peito, que, no caso da angina, é principalmente o repouso ou o uso de vasodilatador sublingual.

Complicações

O paciente portador de angina não deve deixar de procurar auxílio médico, pois o infarto agudo do miocárdio é o passo seguinte no desenvolvimento desse distúrbio (enquanto a angina é a oclusão parcial do vaso, o infarto é a oclusão total).

A diferença clínica entre as duas doenças é que a dor do infarto costuma ser ainda mais intensa, e não cessa após alguns minutos de repouso nem com uso de medicamento, requerendo atendimento médico o mais rápido possível.

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Prevenção

Essa doença pode ser facilmente prevenida através de hábitos saudáveis. Manter o peso ideal, evitar o sedentarismo e ter uma dieta balanceada, mantendo o controle dos níveis de gordura, são medidas fundamentais para quem quer preservar a saúde do coração.

Hipertensos e diabéticos devem procurar se manter dentro dos níveis considerados estáveis.

Tratamento

A abordagem terapêutica pode ser variada e existem, basicamente, três opções de tratamento:

  • Medicamentoso, onde há utilização de remédios que tentam prevenir a esquemia miocárdica, dilatando os vasos e aumentando o fluxo para o coração;
  • Por meio de cateterismo, que consiste na dilatação de uma obstrução coronariana. Técnica chamada de angioplastia.
  • Tratamento cirúrgico, também conhecida como “ponte de safena”, que consiste na revascularização do miocárdio através da utilização de segmentos das veias da perna, chamadas de safena.
Manter o peso e praticar atividade física ajudam a manter a saúde do coração.

É importante ficar atento para o surgimento de qualquer sintoma, mas a melhor medida continua sendo a prevenção, portanto, faça exercícios regularmente, mantenha o peso dentro do limite adequado e garanta, assim, mais saúde para seu coração.

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1 comentário

  • Bom pexoal adorei este site. Continuem assim. Sou mocambique na frica.

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