Uma recente análise realizada pelas autoridades dos Estados Unidos, revelou que os 400 batons mais comercializados no país possuem em sua composição níveis altíssimos de chumbo. De acordo com o Washington Post, a questão sobre a quantia de substâncias químicas nos cosméticos são é novidade, mas a escala do conteúdo descoberto foi superior a outros levantamentos já realizados.
Cinco batons da L’Oréal e da Maybelline, marcas da L’Oréal americana, estavam entre os 10 produtos mais contagiados, de acordo com a agência de vigilância sanitária do país (FDA). E mais, dois cosméticos da Nars, dois da Cover Girl e um da Stargazer também apareceram na lista.
O resultado do teste dos elementos presentes nos produtos instiga a discussão entre os membros da Campanha por Cosméticos Seguros e as autoridades americanas. Há tempos a agência pressiona o governo para que possua regulação no nível de chumbo nos cosméticos.
A vigilância defende que os níveis do elemento descoberto nos batons não conceba risco à segurança dos consumidores, mesmo que as mais atuais análises tenha apresentado quantias superiores ao primeiro.
Os membros da Campanha, por sua vez, afirmam que a vigilância sanitária do país não possui análises científicas que confirmem que de fato o uso do batom não acarrete nenhum dano à saúde dos consumidores, sobretudo, de mulheres grávidas e crianças.
As primeiras ocorrências de chumbo em batons tiveram início em 1990 e, em 2007, os membros da Campanha por Cosméticos Seguros avaliaram 33 batons para provar que eles excediam o limite aceitado pelo vigilância sanitária. A entidade apontou a análise conferição como inválida, já que os batons não são produzidos para consumir, como os doces.
A pesquisadora do Conselho dos Produtos de Cuidado Pessoal, Halyna Breslawec, em entrevista, alegou que o chumbo não é acrescentado pelas corporações. Segundo ela, eles estão presentes nos corantes produzidos com base em minerais que são acatados pela FDA.
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