Anabolizantes: Uso da substância cresce 75% em seis anos no Brasil

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Uma das primeiras consequências do uso de anabolizantes, é a alteração da voz.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) instituição acoplada à Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), aponta que 1,4% dos estudantes brasileiros já colocaram a saúde em risco para ganhar músculos. O relatório que é alusivo ao ano de 2010, mostra que em 2004 o índice era de 0,8%, um acréscimo de 75% em seis anos.

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Para o levantamento foram entrevistadas 50 mil pessoas com menos de 19 anos, de todas as capitais do Brasil e do Distrito Federal. Aqueles que afirmaram já terem usado anabolizantes ultrapassaram o número daqueles que afirmaram usar crack (0,7%).

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Já em outra pesquisa, realizada com universitários maiores de 18 anos, a Secretaria Nacional Antidrogas descobriu que 3,5% fazem uso da substância. Nos Estados Unidos, o número não passa de 1%.

O levantamento mostra que em 2004 o índice era de 0,8%, um acréscimo de 75% em seis anos.

Os anabolizantes, quando empregados com fins estéticos, sem o acompanhamento de um profissional, comprometem o funcionamento do organismo, danificam a região cerebral responsável pelo controle dos impulsos, sobrecarregam o coração e acarretam outras implicações, como impotência e atrofiamento do músculos.

Os homens são os que mais utilizam a substância clandestinamente, porém o conceito de beleza atual, que estabelece mais massa muscular, faz o sexo feminino se aproximar do perigo. Nelas, além da fertilidade comprometida, o AVC (Acidente Vascular Cerebral) e o infarto, são duas consequências periódicas da utilização.

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Uma das primeiras consequências do uso de anabolizantes, é a alteração da voz, que nelas tende a ficar mais vultosa e, neles mais fina. O ambulatório da Voz da Faculdade de Medicina Santa Casa recebe diversas pessoas com essas mudanças. Entre elas, a maior parte são cantores de pagode e sertanejo, segundo relatório realizado pela instituição.

 

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