O namoro é uma das coisas mais gostosas da vida de qualquer pessoa, seja ela portadora de necessidades especiais ou não. A relação de mais intimidade e carinho proporciona a chance única para permitir que os sentimentos aflorem de maneira saudável, além de proporcionar inúmeras descobertas e frustrações que devem ser vencidas.
Veja também: Descubra como driblar as crises do namoro
A sociedade moderna, por mais desenvolvida que possa parecer, ainda não está totalmente preparada para aceitar, de bom grado, uma relação que envolva um portador de deficiência física e outra pessoa sem nenhum tipo de limitação. Vale relatar que, na maioria das vezes, o portador de necessidades especiais acaba se casando com alguém não-deficiente.
Conheça alguns aspectos que devem ser esclarecidos e confira dicas de como lidar com essa situação.
Namoro especial
É necessário ter em mente que, assim como a maioria das situações vividas por um deficiente físico, a relação amorosa necessitará de cuidados especiais que devem ser tomados. Não é possível frequentar todos os lugares e a aceitação dos familiares pode não ser muito positiva, uma vez que desconhecem as verdadeiras possibilidades que possuem as pessoas com esse tipo de problema.
Para tranquilizar a família é necessário que haja muito diálogo, procurando responder questões relacionadas ao futuro, que geralmente são o motivo da preocupação dos entes. Alguns aspectos que devem ser abordados nessa conversa são: quem irá trabalhar para sustentar a casa, o benefício que o relacionamento trará para ambas as partes; a necessidade de quem cuidar de quem, entre outros.
Veja também: Rejeição familiar: como lidar
Essas questões podem surgir como resultado da ideia equivocada de que o deficiente é uma pessoa improdutiva, e por isso um diálogo franco e claro é primordial para proporcionar maior bem estar entre os familiares.
Dicas para um relacionamento feliz
O importante é aproveitar bastante essa fase com vida, sem se esquecer de agir com total prudência e muito respeito. O parceiro não-deficiente deve ser uma pessoa bastante atenta aos detalhes, especialmente no início da relação, pois é triste constatar que, dependendo do tipo de deficiência e idade do paciente, ele pode vir a desenvolver uma série de problemas, a partir do momento em que o casal desenvolve um nível maior de intimidade.
Quando essas pessoas descobrem algumas limitações, como falta de libido, dificuldade de ereção e falta de prazer nas regiões erógenas, alguns deficientes podem apresentar resistência em procurar por relacionamentos. Nesse momento o papel da família é de suma importância e, com muito amor e carinho, ajudará não somente a superar essa situação, como garantirá muito mais confiança e melhora na autoestima.
Comentários fechados
Os comentários desse post foram encerrados.