Alisantes para cada Tipo de Cabelo

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Se existe algo que é quase unânime na preocupação com a aparência, certamente estamos falando no cabelo. Não importa o tamanho da vaidade: estamos sempre procurando algo novo, que possa deixá-lo bonito e com aspecto sadio. Essa preocupação é compreensível já que nossas madeixas são a moldura para nosso rosto: tão importante que qualquer mudança, seja na cor ou no corte, pode causar um grande impacto para o visual.

Para sorte de quem não se cansa de cuidar dos fios, hoje a indústria da beleza tem soluções que atendem ao sonho de todos, fazendo com que as pessoas não precisem simplesmente se conformar e aceitar aquilo que a natureza lhes deu. Hoje é possível ter os fios do jeito que quer: loiros, castanhos, ruivos ou negros, com ondas, cachos ou lisos. Aliás, nessa busca pelo cabelo dos sonhos, o liso parece reinar absoluto.

Seja por uma questão de praticidade ou por achar que os fios lisos são mais bonitos ou versáteis, a mulherada está sempre diante de alguma novidade que prometa o liso perfeito e duradouro. Muitas escovas, tratamentos e procedimentos com variados nomes estão a disposição, mas o problema é que nem sempre aquilo que serve para uma conhecida ou amiga sua é o mais adequado para o seu cabelo. Na escolha de um alisante isso deve ser realmente levado a sério.

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Os mais conhecidos:

Independente do nome que a escova ou o tratamento receba no salão, o mais importante é ter atenção sobre os seus princípios ativos. Há aqueles mais indicados para certos tipos de fios do que outros, seja por sua textura ou por sobreposição de outros procedimentos químicos. Confira:

– Tioglicolato de amônia: Seu efeito é o de amolecer a fibra capilar, deixando o fio suficientemente maleável para moldá-lo, podendo ser usado tanto em alisamento quanto em permanentes. De acordo com o blog Salva Fios, é compatível com colorações e descolorações, mas não é recomendado para cabelos muitos crespos ou cacheados.

– Hidroxidos: A princípio são divididos em três tipos e ambos são compatíveis entre si, fazendo com que o cabelo alisado por um destes princípios ativos possa ser retocado ou alisado de novo com outro hidróxido, mas isso não excluí a necessidade do teste da mecha. Também é importante dizer que não são compatíveis com tioglicolato de amônia nem com descolorações e colorações a base de amônia: os riscos de quebra dos fios são enormes.

a) Hidróxido de sódio: Este é o mais potente entre os hidróxidos, sendo indicado para quem quer algo de resultado rápido e eficaz. O problema é que este produto é agressivo e muito tóxico. Ele deve ser usado apenas quatro vezes por ano e aplicados a uma distância de pelo menos 0,5 cm do couro cabeludo.

b) Hidróxido de guanidina: Mais suave que o hidróxido de sódio, é indicada para quem tem fios mais grossos e resistentes. O problema é que ele altera a estrutura dos fios, sendo preciso pensar muito bem antes de usá-lo. É preciso esperar as madeixas crescerem para que seu aspecto fique natural.

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c) Hidróxido de cálcio: O mais suave de todos. É indicado para quem tem o couro cabeludo sensível a outros produtos e cabelos finos e seu poder de alisamento é mais moderado que os outros.

– Henê: Ainda alvo de muito preconceito, ele é sim eficiente para alisamentos. O problema é que ele não é compatível com nada – alisante, tintura ou descoloramento. Depois do uso do henê, ele não sai mais do cabelo, e caso queira experimentar outro tipo de procedimento é preciso esperar que ele cresça para cortá-lo. No caso do produto, a longo prazo ele deixa o seu cabelo preto. Não é um processo imediato, porém mesmo havendo henê incolor, o resultado será o mesmo.

Estes são os mais comuns entre os alisantes, mas além destes há algo com o qual é preciso manter-se atento:

Formol: Controverso, esse ácido só pode ser usado na concentração de até 0,2%, pois ele apresenta sérios riscos à saúde, como alergia, irritação nos olhos, queda de cabelo e queimaduras, além de problemas respiratórios em caso de inalação.

Glutaral: Assim como o formol, este conservante usado para alisar o cabelo também é uma substância perigosa. Os efeitos são os mesmos: alergia, irritação nos olhos, queda de cabelo e queimaduras, além de problemas respiratórios. A concentração máxima permitida desta substância é de ,0,1%.

 

Dicas importantes:


– Nunca tente fazer estes alisamentos em casa: Não se arrisque, pois a química destes produtos exigem cuidados na aplicação e procedimentos específicos. Faça as perguntas básicas para quem entende, para ter a certeza de que o serviço é de qualidade e apenas desfrute do mesmo.

– Cuide dos seus fios: Após estes procedimentos os cabelos passam a exigir cuidados especiais. Alguns são mais específicos, porém os tratamentos básicos são a hidratação – feita a cada 15 dias no mínimo – e o uso de produtos próprios para madeixas quimicamente tratadas.

 

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