Alisantes de cabelo com formol: riscos, perigos

Que o formol dos alisantes  é um perigo à saúde dos fios todo mundo já sabe. Todavia, pouco se fala sobre os riscos efetivos que a substância pode acarretar. Para conhecer melhor cada um deles e saber quais os cuidados tomar, confira a seguir:

Alisamentos com formol

O uso dessa substância como alisante é restringido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). De acordo com o órgão, o componente somente é tolerado como conservante adicionado durante o processo de produção nas indústrias, com concentração máxima de 0,2%. Toda atenção é pouca: para ter efeito alisante, é usado em doses elevadas, ocasionando sérios prejuízos à saúde daquele que prepara, aplica e recebe.

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Desse modo,  nenhum alisante que tenha em sua composição essa substância, recebe a aprovação do órgão. E mais, o formol ainda é considerado cancerígeno pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

“Quando absorvido pelo organismo por inalação ou exposição prolongada, apresenta risco de câncer na boca, nas narinas, no pulmão, no sangue e na cabeça”, ressalta Joana D’Arc Diniz. “Muitas mortes já ocorreram pelo efeito tóxico agudo. E, apesar da proibição, ele continua sendo utilizado de maneira disfarçada em produtos ou nas escovas progressivas”, completa Maurício Pupo.

Para saber se um produto possui ou não o ativo, basta cheirá-lo. Em contato com a pele, ocasiona vermelhidão, dor e queimaduras. Nos olhos a implicação é semelhante, além de ocorrer lacrimação, visão desfocada e, no caso de altas dosagens, danos irreversíveis. A inalação da substância, causa dor de garganta, tontura, irritação no nariz e desconforto na respiração, levando a edema pulmonar e pneumonia.

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As pontes de hidrogênio e o sulfeto são substâncias que, quando quebradas alteram a estrutura do fio, dando aquele efeito liso ao cabelo. “As pontes de hidrogênio são quebradas mais facilmente por meio do aquecimento. Por isso, quanto você faz uma escova ou usa a chapinha, o fio alisa”, explica Adriano Almeida (SP), dermatologista e tricologista, diretor da Sociedade Brasileira do Cabelo e professor da Fundação Pele Saudável.

Cuidados diários

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Mesmo que o alisamento seja realizado com o produto correto, é possível que os fios apresentem algum dano, como desidratação, falta de brilho, quebra. Desse modo, recomenda-se o uso frequente de cremes, máscaras e siliciones reparadores. Especialistas recomendam tratamento à base de queratina a cada  15 ou 20 dias.