Alimentação calórica pode aumentar chance de problemas de memória em idosos

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Imagem: (Foto Divulgação)

De acordo com uma nova análise conduzida por especialistas americanos,  idosos que possuem uma dieta farta em calorias podem dobrar os riscos de lidarem com a perda de memória ou comprometimento cognitivo leve. A análise foi divulgada no início desta semana pela Clínica Mayo, e será apresentado no 64º Encontro Anual da Academia Americana de Neurologia, em abril.

Para chegarem neste resultado, os especialistas selecionaram 1.233 participantes de 70 a 89 anos, isentos de qualquer demência. Os indivíduos descreveram, em um questionário, o que consumiam em um dia e, em seguida foram divididos em três grupos, segundo a ingestão calórica habitual de cada um. O primeiro grupo consumia de 600 a 1.520 calorias ao dia; o segundo, de 1.520 a 2.140 e o último, entre 2.140 e 6.000.

Os especialistas notaram que, a possibilidade de os indivíduos que consumiam mais calorias apresentarem comprometimento cognitivo leve dobrou em comparação aqueles que consumiam menos calorias. Todavia, foram descobertas relações expressivas entre o segundo e os outros dois grupos.

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“Observamos um padrão indicando que, quanto mais calorias ingeridas ao dia, maior a probabilidade de um idoso ter comprometimento cognitivo leve”, afirma o coordenador do estudo, Yonas Geda. “Cortar calorias e comer alimentos que compõem uma dieta saudável pode ser uma maneira fácil e mais simples de evitar problemas de perda de memória na medida em que envelhecemos”, afirma o especialista.

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