Ajuda na Estrada

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Todos os anos, milhares de pessoas em todo o mundo envolvem-se em acidentes automobilísticos nas rodovias, dos quais resulta um grande número de feridos, além de vítimas fatais. O excesso de velocidade, a fadiga e a imprudência, e o uso abusivo do álcool, estão entre os principais causadores desses desastres. Para evitá-los, e não estragar o fim de semana ou as férias e necessário uma atitude de responsabilidade por parte de todos os que vão iniciar uma viagem.

Sabe-se que em um acidente ocorrem dois tipos de impactos: o primeiro é do veículo contra um obstáculo, o que gera uma desaceleração brusca e o segundo é dos ocupantes do veículo contra a sua estrutura, em função da inércia. Nessas duas situações, ocorrerão lesões de vários tipos, sendo mais comuns as de crânio, face, tórax, abdome, coluna cervical e coluna vertebral, e ainda da pelve e dos membros inferiores.

Prestar socorro na estrada não significa colocar um ferido no carro e sair em disparada rumo a um hospital! É preciso  aprender os procedimentos corretos para as diversas situações e executá-los com segurança. Caso contrário, o que seria uma ajuda, se converterá em maior prejuízo à vitima.

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É fundamental saber como identificar e atender um estado de choque, tamponar áreas do corpo com hemorragia, fazer respiração boca-a-boca ou imobilizar um osso faturado. A maioria dos casos graves exige a presença de pessoal habilitado no local, matérias específicas e veículo apropriado para o transporte. Mesmo assim é possível ajudar, dando início a algumas ações:

  • providenciar a segurança inicial do local;
  • dar assistência emocional aos feriados;
  • acionar e aguardar os meios necessários de socorro.

Procedimentos de socorro

Há uma área de procedimentos a serem seguidos para que a ação de ajuda aos feriados seja mais fácil e eficiente. Vejam quais são: Ao se deparar com um acidente na estrada, não se deve parar o veículo abruptamente, e sim sinalizar a manobra que irá ser executada e reduzir a velocidade lentamente, para que os outros motoristas percebam. Em seguida, deve-se parar no acostamento, em local seguro, e ligar o pisca-alerta do veículo. Isso evitará outros acidentes nas imediações.

É importante sinalizar o local com o triângulo de seu veículo e do veículo acidentado; se precisar, utilize galhos, estepe etc. Acidentes provocam curiosidade ou assustam os demais motoristas. Então, se for possível, é melhor manter alguém dando sinal de alerta longe do local do acidente, para que os outros veículos tenham tempo de desviar e diminuir a velocidade.

Observe atentamente a cena do acidente e tome precauções para afastar novos riscos: não fume se houver vazamento de combustível; tenha o extintor de incêndio à mão; calce as rodas do veículo com paus ou pedras, se estiver em uma posição instável.

Agora, atenda as vítimas. Verifique se elas estão conscientes. Se constatar parada respiratória ou cardiorrespiratória, faça respiração artificial ou reanimação cardiopulmonar, desde que tenha treinamento para esse tipo de procedimento. Se a vítima estiver inconsciente, considere a possibilidade de um trauma de coluna, o que exige material e técnica adequada; se estiver consciente, converse com ela procurando acalmar.

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Atenção para não mover o ferido inadvertidamente, pois isso pode significar risco de vida ou ocasionar sequelas,  como paraplegia ou tetraplegia. Para facilitar a respiração, devem-se afrouxar as roupas do ferido. Por fim, se um acompanhante da vítima ainda não o fez, pare outro veículo e peça que chame ajuda, o corpo de bombeiros é acionado pelo número 193.

Os aparelhos telefônicos das rodovias, nos pedágios ou nas bases da polícia rodoviária existem para essa finalidade. Também é possível usar telefone celular. Relate corretamente o ocorrido, dê a localização completa (qual estrada, em qual sentido está, qual o número do quilômetro em que ocorreu o acidente); forneça o número de veículos envolvidos e o número de vítimas graves, ou não. Tudo é importante para que o socorro chegue logo e o atendimento seja adequado.

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